CirurgiaMAR 2017

Colecistite aguda litiásica: diagnóstico e tratamento cirúrgico

Complicação comum dos cálculos biliares é a colecistite aguda, quando um cálculo impacta no ducto cístico causando obstrução e inflamação.

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Por Colunista
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Os cálculos sintomáticos de vesícula biliar são a principal indicação de colecistectomia. Os fatores de risco para a formação dos cálculos são: sexo feminino, idade acima de 60 anos, obesidade, gestações, dieta rica em gordura e colesterol, diabetes e perda rápida de peso.

A complicação mais comum dos cálculos de vesicular biliar é a colecistite aguda. Quando um cálculo impacta no ducto cístico causando obstrução, ocorre um processo inflamatório agudo neste pequeno órgão. A distensão, resultante da obstrução, propicia isquemia e infecção bacteriana, podendo ocorrer necrose e perfuração da parede, caso não seja instituído tratamento cirúrgico adequado.

Colecistite aguda

Estas colecistites mais graves ocorrem em pacientes diabéticos e idosos. O tratamento cirúrgico de escolha é a colecistectomia videolaparoscópica em até 72 horas dos inícios dos sintomas.

Segundo as recomendações do Consenso de Tokyo, publicadas em 2007 e 2013, os casos mais complexos onde os pacientes apresentam comorbidades e instabilidade hemodinâmica, podem ser tratados através de drenagem percutânea da vesícula biliar e colecistectomia após estabilização do quadro.

O diagnóstico deve ser através de ultrassonografia abdominal e exames laboratoriais de sangue. A existência de complicações tais como necrose e perfuração da vesícula devem ser sempre suspeitados caso ocorra leucocitose > 18.000, presença de líquido livre ou perivesicular e presença de gás na parede do órgão.

LEIA TAMBÉM: Comparação entre a cirurgia e a drenagem por ultrassonografia endoscópica na colecistite

Tratamento cirúrgico

Nos EUA 90% dos casos são tratados por videolaparoscopia, enquanto no Brasil cerca de 50% dos casos ainda são operados de modo “convencional”, por cirurgia aberta.

A cirurgia por via laparoscópica proporciona uma recuperação mais rápida, menos dor e menor tempo de internação hospitalar quando comparada com a cirurgia aberta. Assista ao vídeo comentado do procedimento e com desenhos detalhados no site www.surgbook.com.

Veja um trecho no vídeo abaixo:

 

O site do Surgbook possui vídeos de cirurgias básicas e avançadas. Veja na integra os vídeos comentados. Acesso grátis, no celular, tablets ou computador. Assista onde e quando quiser. Aprendizado cirúrgico online em www.surgbook.com.

Os cálculos sintomáticos de vesícula biliar são a principal indicação de colecistectomia. Os fatores de risco para a formação dos cálculos são: sexo feminino, idade acima de 60 anos, obesidade, gestações, dieta rica em gordura e colesterol, diabetes e perda rápida de peso.

A complicação mais comum dos cálculos de vesicular biliar é a colecistite aguda. Quando um cálculo impacta no ducto cístico causando obstrução, ocorre um processo inflamatório agudo neste pequeno órgão. A distensão, resultante da obstrução, propicia isquemia e infecção bacteriana, podendo ocorrer necrose e perfuração da parede, caso não seja instituído tratamento cirúrgico adequado.

Colecistite aguda

Estas colecistites mais graves ocorrem em pacientes diabéticos e idosos. O tratamento cirúrgico de escolha é a colecistectomia videolaparoscópica em até 72 horas dos inícios dos sintomas.

Segundo as recomendações do Consenso de Tokyo, publicadas em 2007 e 2013, os casos mais complexos onde os pacientes apresentam comorbidades e instabilidade hemodinâmica, podem ser tratados através de drenagem percutânea da vesícula biliar e colecistectomia após estabilização do quadro.

O diagnóstico deve ser através de ultrassonografia abdominal e exames laboratoriais de sangue. A existência de complicações tais como necrose e perfuração da vesícula devem ser sempre suspeitados caso ocorra leucocitose > 18.000, presença de líquido livre ou perivesicular e presença de gás na parede do órgão.

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Tratamento cirúrgico

Nos EUA 90% dos casos são tratados por videolaparoscopia, enquanto no Brasil cerca de 50% dos casos ainda são operados de modo “convencional”, por cirurgia aberta.

A cirurgia por via laparoscópica proporciona uma recuperação mais rápida, menos dor e menor tempo de internação hospitalar quando comparada com a cirurgia aberta. Assista ao vídeo comentado do procedimento e com desenhos detalhados no site www.surgbook.com.

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