Coledocolitíase: novas diretrizes para diagnóstico e manejo

Para ajudar o médico no manejo dessa complicação, a British Society of Gastroenterology atualizou seu guideline, com base nas novas evidências disponíveis.

Estima-se que a incidência de coledocolitíase seja de 5% a 10% entre os pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica para colelitíase sintomática e de 18% a 33% entre os doentes com pancreatite aguda. Para ajudar o médico no manejo dessa complicação, a British Society of Gastroenterology atualizou seu guideline de 2008, com base nas novas evidências disponíveis.

As principais recomendações são:

  • Usar a colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM) ou o ultrassom endoscópico, ambos altamente recomendados, no diagnóstico da coledocolitíase em pacientes com probabilidade intermediária de doença. A escolha do teste deve ser adaptada aos conhecimentos locais, à disponibilidade dos testes e à adequação do paciente.
  • Realizar a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) usando propofol ou anestesia geral.
  • Para reduzir o risco de pancreatite pós-CPRE, se não houver contra-indicações, administrar 100 mg de indometacina retal no momento do procedimento e inserir um stent pancreático se o paciente tiver alto risco.

As melhores condutas médicas você encontra no Whitebook. Baixe o aplicativo #1 dos médicos brasileiros. Clique aqui!

  • Considerar o uso da exploração laparoscópica da via biliar para a remoção dos cálculos, uma vez que está associada a menor tempo de permanência em comparação com a CPRE perioperatória.
  • Realizar a colecistectomia, a menos que o risco de cirurgia seja muito alto. Neste caso, considerar a esfincterotomia biliar e a extração da pedra ou drenagem biliar como uma alternativa.
  • Oferecer colecistectomia laparoscópica para todos os pacientes após pancreatite biliar e operar dentro de 2 semanas.
  • Em pacientes com pancreatite biliar com colangite associada ou obstrução persistente, realizar CPRE com extração de pedra dentro de 72 horas após a apresentação.

Referências:

  • Williams E, Beckingham I, El Sayed G, et al Updated guideline on the management of common bile duct stones (CBDS) Gut Published Online First: 25 January 2017. doi: 10.1136/gutjnl-2016-312317
  • https://www.jwatch.org/na43463/2017/02/13/updated-recommendations-diagnosis-and-management-common

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo

Selecione o motivo:
Errado
Incompleto
Desatualizado
Confuso
Outros

Sucesso!

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo.

Você avaliou esse artigo

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Baixe o Whitebook Tenha o melhor suporte
na sua tomada de decisão.

Especialidades