Como evitar um desfecho ruim na emergência

Trabalhar na emergência envolve estar preparado para qualquer tipo de paciente, com qualquer tipo de doença, a qualquer momento. Uma equipe bem treinada a tomar as melhores decisões, com alta eficácia, está diretamente associada a um melhor desfecho para os casos. No início de março um estudo, publicado no Annals of Emergency Medicine, trouxe as principais …

250-BANNER2Trabalhar na emergência envolve estar preparado para qualquer tipo de paciente, com qualquer tipo de doença, a qualquer momento. Uma equipe bem treinada a tomar as melhores decisões, com alta eficácia, está diretamente associada a um melhor desfecho para os casos.

No início de março um estudo, publicado no Annals of Emergency Medicine, trouxe as principais características clínicas e condutas tomadas que desencadearam um pior desfecho pós alta em pacientes idosos atendidos em unidades de emergência.

O estudo, desenvolvido por pesquisadores da *University of California*, avaliou 300 pacientes, com mais de 65 anos de idade, quem morreram ou foram para UTI com até 7 dias de alta do departamento de emergência. Estes casos foram comparados com os de 300 pacientes que passaram pelo departamento de emergência, porém não evoluíram com o desfecho descrito acima.

Foram excluídos pacientes com que faleceram durante o atendimento, transferidos de hospital ou internados. Dos casos avaliados, 67 morreram em até 7 dias pós alta, 221 foram internados na UTI, e 22 foram internados no CTI seguido de óbito.

Diversos fatores foram identificados e associados ao desfecho analisado. Em particular, pacientes que tinham comprometimento cognitivo, mudança do estado mental, mudança da conduta de internação para alta hospitalar, pressão sistólica de admissão menor que 120 mmHg ou frequência cardíaca maior que 90 bpm.

Raça ou etnia também foram associados aos desfechos, sendo Asiáticos e habitantes de ilhas do pacífico mais suscetíveis aos desfechos do que a brancos não-hispânicos.

Os resultados deste estudo apontam aspectos importantes a serem avaliados por médicos e que auxiliam na tomada de decisão, principalmente para pacientes idosos, de internação ou alta hospitalar.

Os autores afirmam a importância dos sinais vitais, avaliação do nível de consciência, e cautela na mudança de conduta, de internação para alta, pelo time da emergência.

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Referências:
Gelareh Z. Gabayan, MD et al. Poor Outcomes After Emergency Department Discharge of the Elderly: A Case-Control Study

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