Estudo analisa relação entre hipertensão e hiperaldosteronismo primário

Estudo determinou a prevalência e o fenótipo clínico do aldosteronismo primário em uma grande coorte de pacientes não selecionados com hipertensão.

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O aldosteronismo primário (também chamado de hiperaldosteronismo primário ou síndrome de Conn) é um grupo de distúrbios caracterizados pelo excesso de produção do hormônio aldosterona, resultando em baixos níveis de renina.

Um estudo publicado recentemente determinou a prevalência e o fenótipo clínico do aldosteronismo primário em uma grande coorte de pacientes não selecionados com hipertensão.

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Um total de 1.672 pacientes com hipertensão (569 recém-diagnosticados e 1.103 pacientes previamente diagnosticados com hipertensão arterial) foram incluídos no estudo. Foram diagnosticados 99 (5,9%) pacientes com aldosteronismo primário. Especificamente, 33 dos 99 diagnósticos de aldosteronismo primário foram de pacientes com hipertensão recentemente diagnosticada (prevalência de 5,8%) e 66 tiveram diagnóstico pré-existente de hipertensão (prevalência de 6,0%).

Um diagnóstico de subtipo conclusivo foi obtido por amostragem de veia adrenal em 91 dos 99 pacientes: 27 tinham adenoma produtor de aldosterona e 64 hiperplasia adrenal bilateral. No restante (n=8) o subtipo foi indeterminado.

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Observou-se que a prevalência global de aldosteronismo primário aumentou com a gravidade da hipertensão, de 3,9% na hipertensão estágio 1 para 11,8% na hipertensão estágio 3.

Os pacientes com aldosteronismo primário apresentaram frequentemente danos nos órgãos-alvo e eventos cardiovasculares em comparação com aqueles sem aldosteronismo primário.

Os resultados demonstraram que o aldosteronismo primário é uma causa frequente de hipertensão secundária, mesmo na população geral de pacientes com hipertensão, e indica que a maioria desses pacientes deve ser rastreada para aldosteronismo primário. O diagnóstico precoce é fundamental para se obter a cura e prevenir o desenvolvimento de dano em órgãos-alvo.

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