GOLD atualiza suas diretrizes para o manejo da doença pulmonar obstrutiva crônica; veja o que mudou

A Global Initiative for the Diagnosis, Management and Prevention of Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) atualizou as recomendações para manejo da DPOC.

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma condição comum, prevenível e tratável, caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação do fluxo aéreo devido a alterações nas vias aéreas e/ou alveolares. A Global Initiative for the Diagnosis, Management and Prevention of Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) atualizou suas recomendações para manejo da DPOC.

As mudanças mais significativas nessa atualização são:

1) A avaliação da DPOC foi aperfeiçoada para separar as avaliação espirométrica e de sintomas. Os grupos ABCD são agora propostos para serem derivados exclusivamente dos sintomas do doente e da sua história de exacerbações;

2) Para cada um dos grupos foram propostas estratégias de escalonamento para tratamentos farmacológicos;

Veja também: ‘Apresentação clínica da DPOC descompensado’

3) O conceito de desescalamento da terapia é introduzido no esquema de avaliação do tratamento;

4) Foram incluídas as seguintes terapias não-farmacológicas: reabilitação pulmonar, treinamento físico, oxigenoterapia, vacinação, cuidados paliativos, broncoscopia e cirurgia intervencionista;

5) As comorbidades, comuns à doença, devem ser reconhecidas e tratadas, com o objetivo de simplificar o tratamento e minimizar a polifarmácia.

As melhores condutas médicas você encontra no Whitebook. Baixe o aplicativo #1 dos médicos brasileiros. Clique aqui!

Entre os pontos listados para prevenção da DPOC e manutenção, destacam-se:

  • a cessação do tabagismo é fundamental. Farmacoterapia e substituição de nicotina aumentam as taxas de abstinência a longo prazo. Não há evidências conclusivas sobre o uso de cigarros eletrônicos;
  • a terapia farmacológica pode reduzir os sintomas, a frequência e a gravidade das exacerbações e melhorar o estado de saúde e a tolerância ao exercício;
  • cada tratamento farmacológico deve ser individualizado e guiado pela gravidade dos sintomas, risco de exacerbações, efeitos secundários, comorbidades, disponibilidade e custo e a resposta, preferência e capacidade do doente de utilizar vários dispositivos de administração de fármacos.

E mais: ‘Suplementação de O2 por longa duração reduz mortalidade em DPOC?’

Para ver todas as recomendações do novo guideline, clique aqui.

Referências:

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo

Selecione o motivo:
Errado
Incompleto
Desatualizado
Confuso
Outros

Sucesso!

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo.

Você avaliou esse artigo

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Baixe o Whitebook Tenha o melhor suporte
na sua tomada de decisão.

Especialidades