Médicos deveriam fazer provas para exercerem a profissão?

Você é a favor que testes sejam obrigatórios para médicos recém-formados exercerem a profissão? Esta é uma discussão cada vez mais crescente no país.

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Você é a favor que testes sejam obrigatórios para médicos recém-formados exercerem a profissão? Esta é uma discussão cada vez mais crescente no país, principalmente depois dos resultados da avaliação 2016 do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

Pela nona vez em dez anos, mais de 50% dos recém-formados que realizaram a prova foram reprovados. Como já publicado no Portal da PEBMED, 1.511 (56%) dos 2.677 médicos não conseguiram acertar 72 das 120 questões.

O presidente da entidade, Mauro Aranha, concedeu entrevista ao jornal Estado de S. Paulo e defendeu a obrigatoriedade de aprovação em exames como o do Cremesp para o exercício da medicina. Segundo ele, os médicos que foram reprovados terão dificuldades até nos diagnósticos e tratamentos mais comuns, já que o teste tem complexidade de média a baixa e contempla as doenças mais encontradas na população.

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A prova que a entidade sugere aconteceria de forma seriada, depois dos dois primeiros anos de curso e uma outra avaliação para o terceiro e quarto anos, dando oportunidade para que as escolas corrijam as principais necessidades dos alunos. Isso também evitaria o problema de escassez de médicos no país, porque as reprovações seriam menores ao realizarem o último exame.

Na avaliação de 2016, 80% dos médicos que fizeram a prova não conseguiram interpretar uma radiografia, e 63%, uma tomografia abdominal. Cerca de 70% não souberam qual o manejo correto de um paciente com crise hipertensiva. Apesar disso, ele não acredita que a população terá cada vez mais médicos despreparados, já que a residência pode ajudá-los a melhorar. Outras medidas são cursos e treinamentos gratuitos, como o programa que a Cremesp possui em parceria com o Hospital Albert Einstein.

Ainda assim, Mauro acredita que o ideal seria que as escolas estivessem preparadas para formar alunos de medicina e outras áreas da saúde que conhecessem, no mínimo, condições clínicas de patologias que são epidemiologicamente mais relevantes. “Se isso acontecesse, de 70 a 80 % dos casos seriam resolvidos apenas com uma boa história clínica, um bom exame físico e um conhecimento básico sobre terapêutica”, concluiu ele.

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