O que impede os médicos de falarem sobre a morte?

Algumas especialidades comumente lidam mais com este problema, é comum que médicos assistente, que já conhecem o paciente e da família de longa data saibam lidar melhor com isso.

250-BANNER2A abordagem ao fim da vida é uma questão complexa e amplamente discutida entre médicos, estabelecendo-se muitas vezes como um tabu para muitas famílias. Algumas especialidades comumente lidam mais com este problema, é comum que médicos assistente, que já conhecem o paciente e a família de longa data saibam lidar melhor com isso.

A maior parte dos médicos acreditam que é importante estabelecer um canal claro com o paciente sobre o processo de morte, e que o planejamento permite este momento seja o menos doloroso para os familiares e que as vontades do paciente sejam respeitadas. Porém, a maior parte destes revelou uma grande dificuldade em como estabelecer este canal.

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Em abril deste ano a John A. Hartford Foundation, em associação com a California Health Care Foundation e Cambia Foundation, publicaram os resultados de uma pesquisa realizada nos 50 estados dos EUA, com 736 médicos de diversas especialidades, onde se abordava os principais aspectos relacionados ao fim da vida e conversas entre médicos e pacientes sobre como se preparar para este momento.

A pesquisa apontou:

• Apenas 30% dos médicos relataram que o local que trabalham tem uma prática/rotina para avaliar os desejo dos pacientes;
• Menos de um terço relatório ( 29%) ter tido nenhum treinamento formal para falar com os pacientes e suas famílias sobre os cuidados de fim de vida;
• Um quarto dos médicos diz que não há um local específico no prontuário para sinalizar os desejos do paciente, para aqueles que possuem metade (54%) apenas diz conseguir acessar os planos de cuidados de fim de vida do seu paciente.

Treinamento profissional aparece com outro aspecto importante para estes profissionais. Praticar metodologias para iniciar a conversa com pacientes e familiares, permite que médicos se sintam mais seguros e confiantes para abordar este tema. Muitos dos entrevistados disseram que sentem medo em abordar o tema com seus pacientes por causar a falsa impressão que estão desistindo do paciente e de seu tratamento (48%).

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A maior parte dos profissionais enxergam que o planejamento de fim de vida com o uma forma de respeitar os valores e desejos do seu pacientes, diminuir o número de internações no fim da vida de pacientes que gostariam de permanecer em casa e deixar os familiares mais próximos.

Não importando os avanços tecnológicos em medicina, cuidados com o paciente e respeito as suas vontades, são paradigmas fundamentais para um melhor cuidado do seu paciente. Respeitar os desejos é ainda uma forma de garantir uma passagem mais tranquila para os familiares e seu ente querido, e permitir que no momento de luto tenha-se uma satisfação mais adequada com o sistema de saúde.

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