Osteoporose na pós menopausa: veja diagnóstico e tratamento recomendados pela nova diretriz

Entidades publicaram uma diretriz com recomendações de prática clínica para o diagnóstico e tratamento da osteoporose na pós menopausa.

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A American Association of Clinical Endocrinologists e American College of Endocrinology publicaram uma diretriz com recomendações de prática clínica para o diagnóstico e tratamento da osteoporose na pós menopausa com o intuito de reduzir o risco de fraturas relacionadas com osteoporose e, assim, manter a qualidade de vida das pacientes.

A osteoporose, distúrbio esquelético silencioso, é uma doença osteometabólica caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com consequente aumento da fragilidade óssea e da susceptibilidade a fraturas. Suas complicações clínicas incluem não só fraturas, mas também dor crônica, depressão, deformidade, perda da independência e aumento da mortalidade.

As orientações recomendam que todas as mulheres na pós menopausa, com 50 anos de idade ou mais, sejam avaliadas quanto ao risco de osteoporose. Essa avaliação deve incluir uma história detalhada, exame físico e avaliação clínica do risco de fratura.

A terapia farmacológica é recomendada para pacientes com osteopenia e história de fratura por fragilidade no quadril ou na coluna vertebral.

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Os medicamentos aprovados com eficácia para reduzir as fraturas incluem alendronato, risedronato, ácido zoledrônico e denosumabe. Todos apropriados como terapia inicial para a maioria dos pacientes com risco de fratura elevado.

Antes do tratamento da osteoporose, deve-se realizar uma absortometria de raio-X de dupla energia (AXDE) na coluna e no quadril. Essa avaliação deve ser repetida a cada um a dois anos até que os resultados sejam estáveis ou em um intervalo menos frequente, dependendo das condições clínicas.

Veja também: ‘Osteoporose e a ponta do iceberg’

O tratamento bem sucedido da osteoporose é definido pela densidade mineral óssea estável ou crescente, sem evidência de novas fraturas ou progressão da fratura.

Até que o efeito da terapêutica combinada sobre o risco de fratura seja demonstrado, a diretriz não recomenda o uso concomitante de agentes para prevenção ou tratamento da osteoporose na pós-menopausa.

Referências:

  • Camacho PM, Petak SM, Binkley N, Clarke BL, Harris ST, Hurley DL, et al. American Association of Clinical Endocrinologists and American College of Endocrinology Clinical Practice Guidelines for the diagnosis and treatment of postmenopausal osteoporosis — 2016- Executive Summary. Endocr Pract [Internet]. 2016;22(9):1111–8. Available from: https://journals.aace.com/doi/10.4158/EP161435.ESGL

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