Realimentação pós-gastrostomia endoscópica: dieta líquida ou semi-líquida?

Efeitos adversos relacionados a realimentação após uma gastrostomia endoscópica percutânea, como aspiração, podem resultar em mais tempo de internação.

Efeitos adversos relacionados a realimentação após uma gastrostomia endoscópica percutânea (PEG), como aspiração, podem resultar em mais tempo de internação. Um novo estudo realizado no Japão analisou a eficácias das dietas líquidas e semi-líquidas nesses pacientes.

Neste estudo retrospectivo, pesquisadores analisaram o prontuário de 117 pacientes (idades entre 59 e 97 anos) submetidos a PEG; destes, 72 estavam em dieta líquida e 45 em semi-líquida. Os dois grupos apresentaram características basais semelhantes.

O grupo de alimentos semi-sólidos apresentou menor incidência de pneumonia aspirativa relacionada à alimentação (2,2% vs. 22,2%; P <0,005) e menor tempo de permanência hospitalar no pós-operatório (12,7 dias versus 18,8 dias; p <0,01).

Não foram observadas diferenças significativas na frequência de infecção periestomal (11,1% vs. 12,5%; P = 0,82), diarreia relacionada à alimentação (2,2% vs. 12,5%; P = 0,09) e taxas de mortalidade de 30 dias (2,2% vs , 8,3%; P = 0,25).

Os achados deste pequeno estudo sugerem que, após uma gastrostomia endoscópica, a realimentação com dieta semi-líquida reduz o risco de aspiração em relação a uma dieta líquida.

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Referências:

  • Endosc Int Open 2016; 04(12): E1247-E1251. DOI: 10.1055/s-0042-117218

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