Trombocitopenia induzida por heparina: novos anticoagulantes são boas opções de tratamento?

Em um estudo recente, pesquisadores investigaram se os novos anticoagulantes orais (NOACs) são suficientemente potentes para controlar a trombose relacionada ao HIT.

A trombocitopenia induzida por heparina (HIT) geralmente requer tratamento com um anticoagulante de ação rápida. Em um estudo recente, publicado na Blood, pesquisadores investigaram se os novos anticoagulantes orais (NOACs) são suficientemente potentes para controlar a trombose relacionada ao HIT.

Para o estudo, pesquisadores de uma universidade no Canadá examinaram sua própria experiência e realizaram uma revisão sistemática da literatura sobre o uso de NOACs para o tratamento inicial da HIT agudo, seja como terapia primária (grupo A), ou como terapia secundária (grupo B, tratamento inicial usando um anticoagulante com transição para um NOACs). O desfecho primário foi a ocorrência de trombose.

Foram analisados 80 pacientes que receberam NOACs: 67% rivaroxabana, 17% de apixabana e 16% de dabigatrana. A revisão identificou uma taxa de trombose de 1/46 de pacientes (2,2%; intervalo de confiança [IC] de 95%; 0,4-11,3%) em pacientes tratados com rivaroxabana (grupo A = 25; grupo B = 21); hemorragia alta não foi observada. Resultados semelhantes, mas em menor número de pacientes, foram observados com apixabana (n = 12) e dabigatrana (n = 11).

Para os pesquisadores, esses resultados reforçam evidências anteriores sobre a eficácia e segurança dos novos anticoagulantes orais no tratamento da trombocitopenia induzida por heparina, com destaque para a rivaroxabana.

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