Vírus Sincicial Respiratório: aumenta o número de casos graves

Nas últimas semanas, os hospitais privados de São Paulo registraram um aumento nos casos de crianças infectadas com o vírus sincicial respiratório.

Nas últimas semanas, os hospitais privados de São Paulo registraram um aumento no número de crianças infectadas com o vírus sincicial respiratório, responsável pela maior parte dos casos de bronquiolite em lactentes.

Na última terça-feira (11), o Hospital infantil Sabará, na Zona Oeste da cidade, precisou restringir o atendimento para emergências devido à alta demanda de crianças com complicações respiratórias graves. Em comunicado, o centro médico informou que o número de pacientes que precisaram ser internados foi 50% maior do que o registrado em 2015.

O Hospital Samaritano de São Paulo também informou um aumento na incidência das doenças respiratórias virais nas últimas três semanas, mas ressaltou que os casos estão dentro do previsto para a época do ano. Os vírus mais comumente identificados foram o H3N2, o H1N1 e o vírus sincicial respiratório.

Veja também: ‘Tudo que você precisa saber sobre o H1N1’

Vírus sincicial respiratório: sinais e sintomas

Segundo dados do estudo BREVI (Brazilian Respiratory Virus Study), o vírus sincicial respiratório é responsável por 66,7% dos episódios de hospitalização de bebês prematuros.

Em adultos e crianças maiores de 2 anos com boas condições de saúde, os sintomas mais comuns são: secreção nasal, espirros, tosse seca, febre baixa, dor de garganta e dor de cabeça. Em crianças menores de 2 anos, a infecção pode evoluir para sintomas mais comumente encontrados em bronquiolite. Na maioria das pessoas infectadas, os sintomas desaparecem espontaneamente em até cinco dias.

Os seguintes sinais clínicos merecem atenção: febre alta, muita tosse, dificuldade para respirar, adejo nasal, cianose labial e nas extremidades, pieira, tiragem intercostal, falta de apetite e letargia. Esses sintomas podem indicar a progressão da doença.

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Diagnóstico e tratamento

Em caso de suspeita, o diagnóstico é feito através de exames laboratoriais (coleta de sangue, secreção do nariz e da garganta) e radiografia do tórax.

O tratamento é sintomático; são indicados medicamentos para baixar a febre e aliviar a mialgia e o mal-estar. Assim como a maioria das viroses, recomenda-se também repouso e ingestão de líquidos. Pacientes com insuficiência respiratória grave devem ser hospitalizados para receber suporte ventilatório mecânico e medicamentos específicos, como broncodilatadores e antibióticos.

Referências:

  • https://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/virus-sincicial-repiratorio/
  • https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/casos-graves-de-virus-respiratorio-em-criancas-aumentam-em-hospitais-de-sp.ghtml

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