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A população dos países subdesenvolvidos enfrenta muitos problemas na área de saúde e precisa urgentemente de soluções médicas inovadoras. Algumas delas já são uma realidade em vários países, como mostramos na primeira parte: 10 tecnologias que estão salvando milhões de vidas em países subdesenvolvidos (parte 1). Veja agora outras tecnologias com potencial para ajudar milhões de pessoas no mundo todo:
6) Absorventes higiênicos para empoderamento das mulheres
Cerca de 23% das adolescentes na Índia abandonam a escola por falta de absorventes, de acordo com uma pesquisa realizada em 2011, encomendada pelo governo indiano. Os dados também revelaram que apenas 12% das mulheres usam absorventes e 88% usa materiais improvisados.
Agora, há uma empresa para ajudar as mulheres a se sentirem mais saudáveis e permanecerem na escola. A Saathi desenvolveu uma almofada sanitária totalmente biodegradável, com o núcleo feito de resíduos de fibra de bananeira. Através dessa inovação, agricultores locais têm aumentado sua produção, já que seu trabalho é necessário para a produção das almofadas, enquanto os resíduos biodegradáveis não prejudicam o meio ambiente.
7) MIT desenvolveu um teste para detectar Ebola em 10 minutos
Ao diagnosticar um caso de Ebola, o tempo é essencial. No entanto, os testes de diagnóstico existentes demoram, pelo menos, um dia ou dois para gerar resultados, impedindo os médicos de determinar rapidamente se um paciente necessita de tratamento imediato e isolamento.
Um novo teste desenvolvido pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) pode mudar isso: o dispositivo, uma tira de papel simples, semelhante a um teste de gravidez, pode diagnosticar Ebola, assim como outras febres hemorrágicas virais como a febre amarela e dengue, em apenas 10 minutos.
8) Startup ataca o problema de medicamentos falsificados na África
Nos países em desenvolvimento, especialmente na África Ocidental, medicamentos falsificados são um problema grave. A Organização Mundial do Comércio estimou que medicamentos falsificados contra a malária são responsáveis por 100 mil mortes africanos por ano.
A mPedigree, empresa de tecnologia de Gana, oferece uma solução bem simples para combater o problema: um paciente vai até o farmacêutico, compra o medicamento e arranha um painel do lado de fora da embalagem para revelar um código de 10 dígitos. Ele envia esse número por SMS, que é gratuito. Alguns segundos depois, ele recebe uma resposta, comprovando ou não, a autenticidade dos medicamentos.
O sistema está em fase de testes em países como Gana e Nigéria.
9) Sistema de purificação de água para prevenção de doenças infecciosas
Mais de 700 milhões de pessoas no mundo estão bebendo água contaminada a cada dia. Cerca de 2,5 bilhões não têm acesso a saneamento adequado. Mais de um milhão de crianças menores de cinco anos morrem todos os anos devido à água contaminada e à falta de saneamento. A contaminação dos recursos hídricos naturais, que também servem como fontes de água potável, contribui para 10% da carga de doenças de todo o mundo.
Um processador auto-sustentável é capaz de transformar lixo e lodo de esgoto em água potável, e é capaz de gerar água potável para mais de 100 mil pessoas.
10) Tratamento de bebês com icterícia
Alguns especialistas em Stanford University School of Medicine e D-Rev estimam que, a cada ano, mais de 6 milhões de bebês com icterícia grave não estão recebendo tratamento adequado.
Em estudos na Índia e Nigéria, pesquisadores descobriram que 95% dos dispositivos avaliados em hospitais de baixa renda e clínicas não atendem os padrões para fototerapia intensiva da Academia Americana de Pediatria. Manutenção foi uma limitação fundamental na prestação de tratamento: cerca de 1 em cada 3 aparelhos de fototerapia tinha pelo menos uma lâmpada queimada ou faltando. Lâmpadas fluorescentes compactas, comumente usados em aparelhos de fototerapia, custam cerca de 15 dólares e duram aproximadamente quatro meses. Muitos hospitais têm problemas para o abastecimento dessas lâmpadas e, com dispositivos que utilizam uma média de seis lâmpadas cada, eles simplesmente não podem se dar ao luxo de substituí-las quando necessário.
D-Rev produziu um instrumento impressionante que pode resolver o problema. Com o seu dispositivo médico chamado Brilliance, hospitais podem economizar mais de 240 dólares por ano, na substituição das lâmpadas de alto custo. Além disso, a luminosidade pode suportar uma ampla gama de flutuações de energia sem alterações no desempenho do dispositivo.
A empresa estima que, com essa ajuda, mais de 125 mil bebês com icterícia que não teriam recebido um tratamento eficaz, foram tratados.
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