6 grandes desafios enfrentados ao terminar a residência

Com certeza o maior problema enfrentado no fim da especialização, depois é claro da assustadora prova de título, é descobrir um caminho a se seguir.

Na última semana, publicamos os 10 conselhos para um bom R1. Nele, abordamos, a partir da experiência vivida e coletada com outros colegas médicos, as principais atitudes a serem seguidas para se ter sucesso no primeiro ano de residência. Após o terminar a residência, surge sempre a fatídica pergunta: e agora?



É muito comum que o médico jovem sinta medo nesse momento e acabe até mesmo cometendo erros na busca do primeiro emprego. Porém, com certeza o maior problema enfrentado no fim da especialização, depois é claro da assustadora prova de título, é descobrir um caminho a se seguir.

Naturalmente, durante a residência médica desenvolvemos contatos para futuros empregos, algumas oportunidades surgem com staffs, familiares ou indicações, entretanto é comum sentir-se perdido sobre a construção da nova carreira de especialista.

Nem só de desespero é feito o momento de formatura na residência, e é por isso que separamos 5 grandes desafios para você enfrentar:

1. Usar a especialidade ao seu favor: não fique com receio de procurar vagas na sua área. Empregos para especialidade são o que remuneram melhor e, com certeza, aumentam a chance de satisfação pessoal.

2. Encontrar um local para trabalhar: comumente clínicas e hospitais precisam de especialistas. Muito provavelmente alguns staffs da residência são sócios ou donos. Se você conseguiu causar uma boa impressão, eles irão te convidar para trabalhar em suas equipes. Além disso, é possível encontrar profissionais com consultório que gostariam a dividir o espaço e despesas com um especialista complementar.

3. Não ficar defasado em outras áreas: agora que você é um especialista, não acredite apenas no fantástico mundo da sua especialidade. Lembre-se que a medicina é muito maior do que apenas a sua área, e muitas outras inter-relacionadas estarão presentes no seu dia a dia. Sem contar que os pacientes não possuem apenas uma doença. Saber como manejar múltiplas comorbidades e entender o mínimo sobre ela ajudará na escolha de tratamentos.

4. Manter-se atualizado: um especialista atualizado é um especialista que está um passo mais próximo de se destacar. Encontre os principais congressos onde poderá não apenas atualizar o conhecimento como a sua rede de contatos. Assinar periódicos da sua área ajuda também a estar sempre atento a novas medicações pesquisa. Lembre-se que o paciente procura um especialista para resolver um problema específico, e hoje com a enorme quantidade de conteúdo é bem provável que ele já venha munido de informações e perguntas sobre novos métodos diagnósticos e tratamentos.

5. Ser uma referência: já abordamos diversas vezes a importância da rede de contatos na medicina. O processo de indicação de paciente para paciente é fundamental para qualquer médico. Porém, também existe o processo de referência entre médicos. Se destacar no meio, manter bons relacionamentos, trabalhar em hospitais de qualidade e participar de equipes bem consolidadas são passos importantes para iniciar o processo de ser uma referência.

6. Ter paciência e resiliência: acima de tudo tenha paciência, nenhum grande médico especialista, um staff ou professor, alcançou o patamar desejado da noite para o dia. Este é um processo de construção que consome tempo, disposição e investimento na carreira médica.

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