Whitebook: intervenção breve no abuso de drogas

Em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, vamos falar sobre intervenção breve.

Hoje é o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo e, por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision vamos falar sobre os passos da estratégia de intervenção breve, utilizada principalmente na APS.

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Em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision vamos falar sobre intervenção breve.

Intervenção breve

Definição: é uma estratégia usada com pacientes usuários de substâncias (ex.: álcool, cigarro, outras drogas), para tempos limitados de consulta, que busca a mudança de comportamento do paciente. Utilizada especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS), é considerada como a primeira escolha para abordar pacientes com suspeita de problemas com consumo de álcool.

  1. Avaliação do uso de substâncias e devolutiva (feedback): uso de questionários, como a escala CAGE (Cut down, annoyed by criticism, guilty e eye-opener ) ou AUDIT (Alcohol use disorders identification test ), com retorno ao paciente, estimulando reflexão sobre seu risco pelo uso das substâncias e estimulando-o a iniciar o processo de tratamento.
  2. Responsabilidades e metas (responsability): identificar prejuízos com o uso da substância, estimular a responsabilização do paciente sobre seu próprio cuidado e construir metas para as próximas consultas. Nesse sentido, é importante identificar o estágio motivacional no qual o paciente se encontra , pactuando metas de acordo.
  3. Aconselhamento (advice): fornecer informações claras sobre as substâncias, de acordo com os conhecimentos atuais, sem julgamentos, principalmente relacionadas aos problemas que o paciente enfrenta. Deve-se estar atento para preservar a autonomia de decisão do paciente.
  4. Estratégias para mudança de comportamento (menu): identificar os gatilhos e hábitos que estimulem o uso da substância e tentar mudanças favoráveis na rotina nesse sentido. Construir juntamente com o paciente um “cardápio” de opções que possam ser utilizadas por ele e pela equipe de saúde para o enfrentamento do problema.
  5. Empatia (empathy): fortalecer o vínculo, de maneira a estar disponível para o paciente e suas dúvidas, mostrando se empático e compreensivo.
  6. Autoeficácia (self-efficacy): motivar e confiar na capacidade do paciente e dos recursos disponíveis para enfrentar o problema. Realizar o reforço positivo, enfatizando o progresso que o paciente já obteve desde o início do enfrentamento do problema.

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