A importância da assistência pré-natal na condução da restrição do crescimento fetal

A assistência pré-natal adequada é a melhor forma para a detecção dos desvios na condução da restrição do crescimento fetal.

Existem diferentes processos fisiopatológicos que podem estar relacionados ao crescimento fetal restrito, assim, melhor seria considerar o Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR) como um diagnóstico sindrômico, pois o diagnóstico da entidade nosológica dependerá da condição fisiopatológica subjacente que levou ao feto a  ter o peso estimado abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. Desta forma, datar a gravidez de forma precisa é imprescindível para a correta identificação desses fetos.

Vale ressaltar que o CIUR representa um grupo de condições heterogêneas, onde a maior parte corresponde a fetos constitucionalmente pequenos, mas saudáveis. O ponto em comum dessas diferentes condições, sejam elas maternas, fetais ou placentárias, é, no mais das vezes, a  má-perfusão placentária e a redução do aporte nutricional para o feto. Portanto, a busca pelo diagnóstico correto, visa estabelecer a rotina para o acompanhamento pré-natal e durante o parto, de forma a se obter os melhores resultados perinatais.

assistência pré-natal

Assistência pré-natal 

O acompanhamento pré-natal adequado é a melhor forma para a detecção dos desvios de crescimento fetal. Métodos clínicos e ultrassonográficos devem ser utilizados em conjunto para aumentar a possibilidade de se efetuar corretamente esse diagnóstico.

Dentre os métodos clínicos, a medida da altura uterina, a partir da distância, em centímetros, da sínfise púbica ao fundo uterino, é o mais largamente utilizado. Valores abaixo de um determinado padrão (10o percentil ou um ou dois desvios-padrão) são usados como método de triagem para o CIUR.

Leia mais em: https://pebmed.com.br/acog-2019-saiba-como-manejar-o-crescimento-intrauterino-restrito/amp/ 

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Referências bibliográficas:

  1. Bukowski R, Hansen NI, Pinar H, et al. Altered fetal growth, placental abnormalities, and stillbirth. PLoS One. 2017;12(8):e0182874.
  2. Bukowski R, Hansen NI, Willinger M, Reddy UM, Parker CB, Pinar H, et al. Fetal growth and risk of still- birth: a population-based case-control study. PLoS medicine. 2014; 11(4):e1001633.
  3. Kontopoulos E & Vintzileos A. Condition-specific antepartum fetal testing. Am J Obstet and Gynecol (2004) 191, 1546-1551
  4. Sá RAM, Carvalhoi PRN, Silva FC, Peixoto-Filho FM. Introdução aos Modelos de Comprometimento Fetal. Disponível em: https://sgorj.org.br/conteudos-para-o-associado-obstetricia/ 

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