A intoxicação alimentar é uma doença causada pelo consumo de alimento ou água contaminados com bactérias e/ou toxinas, parasitas, vírus ou produtos químicos (mercúrio, arsênio e outros). Nos casos específicos de contaminação por microrganismos, recebe um nome mais específico que é a infecção alimentar.
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Do ponto de vista fisiopatológico, a intoxicação alimentar divide-se em inflamatória e não inflamatória. A não inflamatória ocorre quando um microrganismo ou toxina entra em contato com a mucosa intestinal sem penetrá-la, de modo que causa sintomas mais brandos como dor abdominal, evacuações aquosas e volumosas. Por outro lado as diarreias inflamatórias são aquelas onde há invasão da mucosa intestinal, onde é comum a presença de pus, muco ou sangue nas fezes.
Sinais e sintomas:
- Diarreia
- Vômitos
- Dor abdominal
- Cefaleia
- Prostração
- Tenesmo retal
- Febre
Sinais de agravo:
- Hipotensão
- Síndrome de Guillain-Barré
- Choque
- Diarreia persistente
De maneira geral não é realizado um tratamento específico, apenas dieta com privação de leite e derivados, reposição da flora intestinal, antieméticos, reposição volêmica com soro de reidratação oral e tratamento sintomático da febre.
De modo geral são quadros agudos rapidamente resolvidos. Casos que demorem mais que 4 semanas precisam de acompanhamento com o gastroentorologista pois representa cronificação do quadro.
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Autores(as):
Camila tenuto
Enfermeira (EEAAC/UFF) • Especialista em Terapia Intensiva Neonatal (IFF/FIOCRUZ) • Especialista em Terapia Intensiva (UNYLEYA) • Discente do Mestrado Profissional em Ensino na Saúde (EEAAC/UFF) • Enfermeira rotina do CTI Geral (HUPE/UERJ)
Juan Carlos Silva Possi
Mestre em Enfermagem (EEAN/UFRJ) e Especialista em Pediatria (IFF/FIOCRUZ) e Preceptoria no SUS (HSL).Enfermeiro das UTIs Pediátricas do IPPMG/UFRJ e do HUPE/UERJ. Docente da Uni São José.