ACC 2022: DATPT ou edoxabana na prevenção de tromboembolismo pós-TAVI? 

Um estudo comparou a dupla antiagregação plaquetária (DAPT) versus edoxabana para prevenção de tromboembolismo após colocação de uma TAVI. 

Outro estudo apresentado no congresso do American College of Cardiology (ACC 2022) foi o ADAPT-TAVR. Nele, os pesquisadores compararam dupla antiagregação plaquetária (DAPT) versus edoxabana para prevenção de fenômenos tromboembólicos após colocação de uma TAVI.

edoxabana

DAPT ou edoxabana

Trata-se de um ensaio clínico duplo-cego, em que foram randomizados 220 pacientes. Foram excluídos pacientes com indicação de NOAC, como FA, ou de DAPT, como um stent recente: a ideia era utilizar a medicação apenas para proteção da TAVI. O desfecho avaliado foi presença de trombose dos folhetos da TAVI e imagens de microembolizações em RM cerebral.

A idade média dos pacientes era de 80 anos, 40% homens e houve 97% de sucesso na TAVI em ambos os grupos. Os resultados mostraram que a presença de trombose dos folhetos na TC foi de 9,8% no grupo NOAC e 18,4% no grupo DAPT (p = 0,07). A mobilidade dos folhetos foi similar entre os grupos, assim como o número de lesões isquêmicas na RM cerebral.

Mensagem prática

O NOAC reduz a presença de trombose dos folhetos, porém isso não se traduziu em benefícios clínicos. Em consonância com os estudos POPULAR-TAVI, publicados há dois anos, a indicação de NOAC após TAVI é apenas se houver um motivo clínico, como FA ou TEV.

Estamos acompanhando o congresso americano de cardiologia. Fique ligado no Portal PEBMED e em nosso Twitter e Instagram.

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