Agonistas GLP-1 e inibidores SGLT2: saiba mais sobre essas terapias antidiabéticas

Os agonistas/análogos GLP-1 e os inibidores do receptor SGLT2 caíram nas graças dos cardiologistas por murarem desfechos cardiovasculares.

Tanto os agonistas/análogos GLP-1 quanto os inibidores do receptor SGLT2 caíram nas graças dos cardiologistas por se tratarem de terapias antidiabéticas que mudam desfechos cardiovasculares. Portanto, vamos listar algumas curiosidades sobres essas drogas.

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Agonistas GLP-1 e inibidores SGLT2 saiba mais sobre essas terapias antidiabéticas

Análogos GLP-1 e inibidores SGLT2

Os análogos GLP-1 costumam ser drogas injetáveis, subcutâneas. A frequência das doses pode variar desde diária até semanal. A exceção a regra é a semaglutida oral. Já os inibidores SGLT2 costumam ser drogas orais. Além de reduzir os níveis glicêmicos esses medicamentos agem na redução do peso corporal e da hipertensão. Essas drogas mostraram benefícios na redução da mortalidade cardiovascular, na redução da incidência de eventos cardiovasculares, hospitalizações por insuficiência cardíaca e redução da progressão da doença renal.

Utilização

Deve-se ter um cuidado especial com pacientes com doença renal avançada quando se pretende iniciar os inibidores SGLT2, atenção deve ser dada aos efeitos colaterais possíveis como infecção urinária e cetoacidose diabética.

Esses medicamentos podem ser utilizados mesmo em pacientes sem diabetes. Os inibidores SGLT2 mostraram benefício em pacientes com insuficiência cardíaca ou doença renal crônica, e os análogos GLP-1 são utilizados no tratamento da obesidade e em pacientes com alto risco ou doença cardiovascular estabelecida. Em pacientes diabéticos essas características devem ser motivo de priorização dessas medicações.

Saiba mais: Desfechos cardiovasculares da junção de um inibidor SGLT2 e um agonista GLP-1

São medicamentos contraindicados na gestação e amamentação. Os análogos GLP-1 ainda são contraindicados em pacientes com história familiar de neoplasia endócrina múltipla tipo 2 e câncer medular de tireoide.

Os médicos devem garantir que o rastreamento da retinopatia seja feito antes do início dos agonistas do receptor de GLP-1 (apenas para a semaglutida).

O uso em conjunto das duas drogas parece promissor e alguns estudos estão em andamento para avaliar o efeito desses medicamentos em diferentes populações. 

Referências bibliográficas:

  • Brown E, Heerspink HJ, Cuthbertson DJ, Wilding JP. SGLT2 Inhibitors and GLP-1 Receptor Agonists: Established and Emerging Indications. Lancet. 2021;Jun 30. doi: 10.1016/S0140-6736(21)00536-5.

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