Anemia falciforme: você pode ser um portador deste traço

Anemia falciforme está presente em todo o mundo e no Brasil é considerada como a doença genética que mais acomete os brasileiros. Saiba mais.

Hoje, dia 19 de junho, comemoramos o Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença Falciforme. Este dia foi instituído pela Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU) em 2008.

A intenção era dar visibilidade, além de contribuir para a queda da morbimortalidade desta patologia que está presente em todo o mundo e que no Brasil é considerada como a doença genética que mais acomete os brasileiros.

A doença 

A anemia falciforme é causada pela mutação da hemoglobina (Hb S) que, por sua vez, altera os glóbulos vermelhos presentes no sangue em sua forma e elasticidade no momento em que passam oxigênio para os tecidos do corpo.

Estes glóbulos assumem um formato de “foice” ou “meia lua” e suas sobrevidas são menores. Ela pode acometer qualquer população que tenha o gene mutante, mas é mais frequente na população negra.

O teste do pezinho é hoje a maneira mais precoce que temos para diagnosticar se o bebê é ou não portador da doença ou do traço falcêmico. A população adulta, por sua vez, também pode realizar o teste laboratorial através da coleta de sangue para a pesquisa da mutação genética.

Você pode ser um portador da anemia falciforme

E você que está lendo este texto pode estar pensando: “O fato de eu ser um adulto que até agora não desenvolveu a doença falciforme significa que eu não a tenho e estou livre dessa doença.” E é aí que chego até você com a seguinte informação: você pode descobrir que é um portador do traço falcêmico sem desenvolver a doença, o que o classifica como um paciente assintomático. Porém, por ter o traço genético, você pode transmitir esta anormalidade para seus filhos e, caso o seu parceiro (a) também tenha o mesmo traço, um filho oriundo desta relação desenvolverá a doença falciforme.

Todo tratamento que um portador de doença falciforme necessita é disponibilizado pelo SUS. A vacinação adequada deste público tem o poder de reduzir significativamente as taxas de mortalidade infantil relacionadas a quadros infecciosos.

Leia também: Deficiência de ferro sem anemia: é possível?

O risco que uma criança falcêmica apresenta de desenvolver quadros infecciosos é 400 vezes maior do que uma criança não acometida pela doença.

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