ANS aprova incorporação de seis terapias orais contra o câncer por planos de saúde

Foi aprovada, no último dia 30, a inclusão de seis terapias orais contra o câncer como cobertura obrigatória para os planos de saúde.

Foi aprovada, no último dia 30, a inclusão de seis terapias orais contra o câncer no rol de procedimentos de cobertura obrigatória para os planos de saúde. Com essa incorporação autorizada pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as operadoras terão prazo de até dez dias para começar a oferecer os tratamentos aos seus beneficiários.

Trata-se de terapias antineoplásicas, utilizadas para destruir células malignas do câncer, indicadas para o tratamento de diferentes tipos de tumores, como leucemia, de pulmão e da próstata, para estágios iniciais e avançados.

As terapias aprovadas envolvem quatro medicamentos: apalutamida, acalabrutinibe, enzalutamida e lorlatinibe, para diferentes modalidades de câncer e estágios da doença. Confira!

Terapias incluídas pela ANS:

  1. Apalutamida para o tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático sensível à castração (CPSCm);
  2. Acalabrutinibe, com três indicações diferentes:
  • para o tratamento de pacientes adultos com leucemia linfocítica crônica (LLC), em primeira linha de tratamento;
  • para tratamento de pacientes adultos com leucemia linfocítica crônica (LLC) recidivada ou refratária;
  • e para o tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) que receberam, no mínimo, uma terapia anterior.
  1. Enzalutamida para tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático sensível à castração (CPSCm);
  2. E lorlatinibe para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) localmente avançado ou metastático, que seja positivo para quinase de linfoma anaplásico (ALK), em primeira linha.

Conquista importante

Segundo especialistas, a inclusão dessas seis terapias terá um enorme impacto positivo na vida dos pacientes com planos de saúde, que estão atravessando diferentes momentos da enfermidade, principalmente por se tratar de tratamentos de alto custo aquisitivo com utilização a médio e longo prazo.

Veja também: Tratamento contra o câncer é ampliado no SUS

“A incorporação dessas terapias no Rol da ANS é mais um passo importante para a prática médica na assistência à saúde suplementar, atualizando o Rol com novas drogas de benefício evidente e evitando morosidade e o desgaste de processos judiciais entre clientes e operadoras de saúde, levando à agilidade no atendimento e assistência a quem mais precisa”, destacou o oncologista Marcos Saramago, formado pela Universidade do Porto, em entrevista ao Portal PEBMED.

Essas seis novas terapias se somam às mais de 3 mil tecnologias em saúde que formam o Rol da ANS, que contempla atendimento, exames diagnósticos e tratamentos para todas as doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, formulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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