Anvisa alerta sobre imunoglobulina falsificada no país

A Anvisa emitiu um comunicado de alerta sobre a circulação de uma marca de imunoglobulina falsificada no país. Saiba mais.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado de alerta aos profissionais de saúde e gestores de unidades de atendimento sobre a circulação de uma marca de imunoglobulina falsificada no país, através da Resolução RE 124, de 13 de janeiro de 2022. 

A detentora do registro, Blau Farmacêutica, comunicou à Anvisa a falsificação do frasco-ampola de solução injetável da marca Imunoglobulin®, de 5g/100 mL. 

Trata-se de uma proteína que circula no sangue e que pode atuar no combate a vírus, bactérias, toxinas e elementos formados a partir de processos inflamatórios no corpo humano. 

imunoglobulina

Orientações 

O comunicado da agência destacou a importância de profissionais da área de saúde prestarem atenção às características do produto falsificado, diferentes do original. 

O medicamento falso apresenta as seguintes características: 

  • Frasco sem alça de apoio para infusão;
  • Lacre de alumínio sem gravação lateral que conteria o nome do produto;
  • Concentração e número de lote;
  • Tampa menor e corpo do frasco mais largo que o original;
  • Tampa com fenda diferente da original, que não possui fenda. 

Se o profissional de saúde identificar um produto com tais características não deve utilizá-lo e informar o fato à agência reguladora, o que pode ser feito pelo sistema Notivisa. 

Caso tenham dúvidas sobre a procedência do produto, recomenda-se o contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da, pelo telefone 0800-701-6399. 

Mais sobre Imunoglobulin® 

A indicação do medicamento pode melhorar a resposta de defesa do organismo. Em muitos casos, o anticorpo é utilizado em infecções bacterianas – principalmente, em associação com antibióticos – ou em infecções por vírus, com o objetivo de acelerar a melhora clínica. É receitado em muitas outras situações clínicas, como: pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), nas infecções em prematuros ou após um transplante de medula óssea.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED 

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