Anvisa autoriza produção de insumo da vacina AstraZeneca pela Fiocruz

Fiocruz será a primeira a produzir de forma totalmente nacional uma vacina para a Covid-19. Saiba mais.

Em decisão publicada na última sexta-feira, 30, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a produção pela Fiocruz do insumo farmacêutico ativo (IFA) da vacina da AstraZeneca com a Universidade de Oxford. Dessa forma, a Fiocruz será a primeira a produzir de forma totalmente nacional uma vacina para a Covid-19.

Anvisa autoriza produção de insumo da vacina AstraZeneca pela Fiocruz

A decisão 

De acordo com o comunicado, a aprovação se baseou após uma inspeção técnica realizada na Bio-Manguinhos, fábrica da Fiocruz, que verificou as Boas Práticas de Fabricação da linha de produção e concluiu que a instituição cumpre os requisitos das condições técnico-operacionais (CTO) para iniciar a produção dos lotes.

A Anvisa ainda pontua: “a Fiocruz está autorizada a iniciar a produção de lotes-piloto, em escala comercial, da vacina Covid-19 (recombinante) com o IFA produzido no Brasil. A produção será destinada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Após a realização dos testes, a Fiocruz deve solicitar a inclusão do insumo no registro ou fazer um pedido de autorização de uso emergencial.”.

Leia também: Covid-19: por que é tão importante alertar pacientes sobre a segunda dose da vacina

Segundo a Fiocruz, a produção do IFA em território nacional faz parte do contrato assinado pela entidade com a Universidade de Oxford e a AstraZeneca, além da transferência de tecnologia para a entidade. 

Vacinas contra a Covid-19 no Brasil

Até o dia 30/04, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) recebeu 26,5 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 da Fiocruz. Além disso, 77,8% das doses aplicadas no Brasil foram da CoronaVac e 22,2% da vacina de Oxford/AstraZeneca.

Andamento da vacinação no país

De acordo com o mapa de vacinação do Consórcio de veículos de imprensa, o Brasil aplicou até o momento cerca de 48 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. No entanto, apenas cerca de 16 milhões de pessoas receberam a segunda dose, totalizando apenas 7,7% da população. 

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Referências bibliográficas: 

 

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