Aprovados mais três testes rápidos para diagnosticar o novo coronavírus

Mais três testes rápidos para diagnosticar o novo coronavírus foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Mais três testes rápidos para diagnosticar o novo coronavírus foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (23).

Um deles é um teste rápido, realizado com uma amostra de sangue para a detecção de anticorpos. Os outros dois são ensaios moleculares do tipo PCR, que precisa de estrutura e um tempo maior para o resultado, mas que confere uma maior precisão no resultado.

médica laboratorista realizando exames de coronavírus

Novos testes para coronavírus

Confira os novos testes aprovados:

  • Anti COVID-19 IgG/IgM Rapid Test;
  • Família Kit de Detecção por PCR em Tempo Real VIASURE SARS-CoV-2;
  • Família cobas SARS-CoV-2.

A oferta e a produção dos kits irão depender da capacidade de cada empresa que recebeu o registro.

Outros testes liberados

Na última quinta-feira (19), a Anvisa já havia liberado oito testes. Os produtos estão divididos em dois grupos, os que usam amostras de sangue, soro ou plasma (seis deles) e os que retiram material das vias respiratórias (dois).
Com isso, o país conta com onze aprovados no momento: nove do tipo rápido e dois do tipo molecular.

Os dados desses exames devem ser interpretados por um profissional de saúde, que deve ter a mão os dados clínicos do paciente e os resultados de outros exames. A oferta e a produção dos testes dependerão da capacidade de cada empresa que recebeu o registro.

Como funcionam

Essas novas aprovações podem ajudar a aumentar imensamente o número de testes disponíveis e tornar mais preciso o panorama geral sobre o avanço do coronavírus no país.

Como o nome diz, os testes rápidos têm a capacidade de revelar os resultados em apenas 20 a 15 minutos, não sendo necessária a realização de uma grande análise laboratorial para verificar os seus resultados.

Todos são chamados de imunocromatográficos, mas podem ter variadas especificações. No geral, quase todos os aprovados até agora funcionam com uma amostra de sangue, coletada rapidamente.

A amostra é analisada em poucos minutos pelo aparelho que faz o teste. Após entrar em contato com um reagente, a amostra corporal pode apresentar níveis específicos de anticorpos, que o organismo produz para combater vírus como o Sars-CoV-2, nome oficial do novo coronavírus.

Leia também: Como estão as pesquisas das universidades brasileiras sobre o novo coronavírus

Se houver certa quantidade de anticorpos, é sinal de que o paciente está infectado. As empresas afirmam que a confiabilidade dos testes está acima de 90%.

Como leva algum tempo para o organismo desenvolver anticorpos, o teste imunocromatográfico é indicado para estágios mais avançados da enfermidade, após cerca de oito ou dez dias. O método também é capaz de identificar pacientes assintomáticos.

Já o teste biomolecular consegue detectar o vírus em seus primeiros dias, utilizando a técnica Real Time (PCR). O teste detecta se a amostra possui o material genético do vírus (RNA).

O biomolecular é o teste considerado mais seguro e preciso, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mas é também o mais complexo e caro de ser realizado.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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