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O câncer de endométrio é a sexta doença maligna mais comum no mundo, os principais fatores de risco são obesidade e sedentarismo, e talvez por isso, são mais comuns em países desenvolvidos. Outro fator de risco muito comum é a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), algo que devemos ficar atentos e orientar corretamente nossas pacientes.
No dia 20 de Outubro de 2021 foi publicado uma atualização em oncologia ginecológica pela International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO). Um dos capítulos traz atualizações apenas sobre o câncer de endométrio e é exatamente essas novas recomendações que irei escrever neste artigo para vocês poderem se atualizar.
Leia também: 5 procedimentos e tratamentos ginecológicos que devem ser evitados
I – Tumor confinado ao corpo uterino
IA – Menos que 50% de invasão endometrial
IB – Invasão endometrial maior ou igual a 50%
II – Invasão do estroma cervical, mas sem se estender para o útero
III – Local e/ou regional invasão tumoral
IIIA – Invasão tumoral da serosa do corpo uterino e/ou anexos
IIIB – Invasão vaginal e/ou de paramétrios
IIIC – Metástases linfonodais pélvicas e/ou para-aórticas
IIIC1 – Nódulos pélvicos positivos
IIIC2 – Nódulos para-aórticos positivos com ou sem nódulos pélvicos linfonodais positivos
IV – Invasão vesical e/ou da mucosa intestinal, e/ou metástases distantes
IVA – Invasão vesical e/ou da mucosa intestinal
IVB – Metástases distantes, incluindo metástases intra-abdominais e/ou nódulos inguinais
O ultrassom endovaginal deve ser realizado se suspeita de doença endometrial, após exame físico minucioso da paciente. O rastreamento com esse exame deve ser feito apenas em pacientes de alto risco para câncer de endométrio a partir de 35 anos. Para confirmação diagnóstica é necessário realizar histeroscopia com biópsia alargada de endométrio para análise histopatológica.
Histerectomia total extrafascial com anexectomia bilateral e linfadenectomia pélvica e para-aórtica, dando preferência para via minimamente invasiva. Dependendo do estadio a cirurgia é contra indicada, mantendo apenas tratamento paliativo, do mesmo modo como foi descrito no protocolo anterior.
Saiba mais: Tratamento laparoscópico da endometriose ureteral
Referências bibliográficas:
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