Bronquiolite: quais as condutas mais atualizadas no manejo da doença?

Estamos no outono e nesse período ocorre um aumento no número de crianças atendidas com sintomas sugestivos de bronquiolite.

Estamos no outono e nesse período ocorre um aumento importante no número de crianças atendidas nos setores de pronto atendimento e ambulatórios com sintomas sugestivos de bronquiolite. A doença ocorre em menores de 2 anos, é a principal causa de internação nessa faixa etária, e é mais comum nas estações de outono e inverno.
Porém, nem sempre os responsáveis pelo atendimento em pediatria estão atualizados com as melhores condutas para o manejo dessa doença. Por exemplo, ainda é comum o uso de corticoides de forma sistêmica ou inalados, o que não é indicado pelos estudos mais recentes.

Segue portanto, uma pequena revisão sobre aspectos relevantes no diagnóstico e tratamento das bronquiolites.

O que é bronquiolite?

É uma síndrome clínica que ocorre em menores de 2 anos, caracterizada por sinais e sintomas de vias aéreas superiores (exemplo: rinorreia) associada a sintomas de vias aéreas inferiores, principalmente sibilos e estertores, na presença de infecção viral (suspeita ou comprovada).

Qual é a fisiopatologia da doença?

A invasão viral nas vias aéreas inferiores, em especial nos bronquíolos, leva a dano celular direto e inflamação. Edema, descamação celular e acúmulo de muco leva a obstrução dos bronquíolos, levando inclusive a atelectasia.

Quais os agentes etiológicos mais comuns na bronquiolite?

Os agentes mais comuns são o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), seguido do Rinovírus. Outros vírus comumente associados à bronquiolite são: vírus Parainfluenza, Metapneumovírus humano, Influenza, Adenovírus, Coronavírus e Bocavírus humano. Pode ocorrer coinfecção de mais de um tipo de vírus durante o quadro.

Quais os fatores de risco para bronquiolite grave?

Prematuridade (idade gestacional < 36 semanas), baixo peso de nascimento, idade menor que 12 semanas, doença pulmonar crônica (principalmente broncodisplasia), defeitos anatômicos das vias aéreas, doença cardíaca congênita, imunodeficiência, doença neurológica.

Alguns indícios no exame físico também podem sugerir maior gravidade. São eles: cianose, sinais e sintomas de desconforto respiratório (taquipneia, batimento de asas nasais, retrações, gemência), desidratação, letargia ou hipoatividade, história de apneia com ou sem cianose ou bradicardia.

As melhores condutas médicas você encontra no Whitebook. Baixe o aplicativo #1 dos médicos brasileiros. Clique aqui!

Qual é a apresentação clínica da doença?

A criança inicia com sintomas de vias aéreas superiores, como secreção e obstrução nasal, que evoluem após um a três dias com febre baixa, tosse e desconforto respiratório. No exame físico, podem ser encontradas taquipneia, dispneia, retrações subcostais e intercostais, sibilos e crepitações. Pode haver hipoxemia, com piora durante sono, choro ou agitação.

Qual é a duração da doença?

A doença tem um curso autolimitado e sua duração depende de fatores como: o agente causador, idade do paciente e doenças de base. De uma forma geral, o desconforto respiratório melhora de três a cinco dias e a tosse melhora numa média de oito a 15 dias.

Quais os exames de rotina para diagnóstico da bronquiolite?

O diagnóstico é clínico, através da anamnese e exame físico. A oximetria de pulso também deve ser realizada. Alguns exames podem ser necessários em situações específicas.

  • Radiografia de tórax: Não deve ser realizada rotineiramente na avaliação da bronquiolite.
  • Indicações de radiografia: Crianças com desconforto respiratório moderado à grave, para avaliação de diagnósticos diferenciais, ou na suspeita de complicações da bronquiolite (exemplo: pneumotórax ou pneumomediastino).
  • Principais achados: Hiperinsuflação pulmonar e espessamento peribrônquico. Podem ser observadas atelectasias. Consolidações pulmonares são mais sugestivas de pneumonia bacteriana.
  • Exames laboratoriais: Indicados para avaliação de comorbidades ou infecção bacteriana secundária, além de complicações da bronquiolite. Hemograma completo, proteína C reativa, avaliação do líquor e/ou da urina podem ser necessárias nesses casos. Em casos de insuficiência respiratória e/ou doença grave, gasometria arterial é mandatória para avaliação de necessidade de suporte ventilatório.
  • Exames de isolamento viral: Os exames de isolamento viral, realizados em amostra de aspirados nasofaríngeo, não estão indicados em todos os casos de bronquiolite. Podem ser realizados em situações em que o resultado modificará a conduta, como por exemplo, na dúvida de início ou manutenção de tratamento com antibiótico ou terapia anti-influenza, na interrupção da profilaxia com palivizumab ou na decisão de isolamento do paciente hospitalizado.

Quais são as indicações para internação?

Pacientes com doença grave devem ser hospitalizados. Aqueles com insuficiência respiratória, necessidade de suporte ventilatório ou instabilidade hemodinâmica (causada pela infecção viral ou doença bacteriana secundária) devem ser internados em ambiente de terapia intensiva pediátrica.

Critérios de doença grave: Desconforto respiratório persistente (batimento de asas nasais, retrações intercostais, subcostais ou supraesternal, frequência respiratória maior que 70 irpm, dispneia ou cianose), hipoxemia, apneia, insuficiência respiratória aguda.

Outros achados que sugerem necessidade de internação hospitalar: Presença de toxemia, letargia, desidratação, dificuldade para se alimentar, atelectasia observada na radiografia de tórax.

Quais os valores de saturação de O2 em ar ambiente podem ser usados para indicar internação hospitalar?

Alguns estudos sugerem que valores de SaO2 menores que 95% em ar ambiente podem ser utilizados como preditor de doença grave. Porém, esse critério não deve ser usado isoladamente para indicação de internação hospitalar. Episódios de dessaturação são comuns com doença leve a moderada, e a internação desses casos pode levar a condutas sem evidência de benefício para a criança. Portanto, a SaO2 deve ser avaliada em crianças com bronquiolite, mas a internação baseada apenas nessa medida não é adequada; é importante a avaliação de outros critérios para indicação de internação.

Quais os principais diagnósticos diferenciais da bronquiolite?

Broncoespasmo induzido por infecções virais, asma, pneumonia, doença pulmonar crônica, aspiração de corpo estranho, pneumonia por aspiração, doença cardíaca congênita, insuficiência cardíaca e anéis vasculares.

Mais da autora: ‘Legalização da maconha nos EUA e aconselhamento de pais e adolescentes’

Qual o tratamento da bronquiolite?

Bronquiolite não grave: Em crianças sem critério de gravidade que serão tratadas em casa, as principais medidas são suporte e informação para os pais sobre sinais de gravidade e retorno para atendimento médico. As principais medidas de suporte incluem manutenção de hidratação adequada, alívio da obstrução e congestão nasal, e monitoramento da progressão de doença grave. Não estão indicados tratamento farmacológico com broncodilatadores (orais ou inalatórios), corticoides, (inalados ou sistêmicos), inibidores de leucotrienos ou inalação com salina hipertônica. Também não são indicados tratamento com descongestionantes ou xaropes para tosse. É importante a reavaliação pelo médico dentro de 1 a 2 dias; em casos de piora, pode ser necessária a realização de radiografia de tórax em busca de complicações.

Bronquiolite grave: Nessas crianças, pode ser realizada uma tentativa de uso de broncodilatador inalatório (salbutamol ou epinefrina) para avaliar a resposta à medicação. Não se recomenda o uso de corticoides, se for o primeiro episódio de bronquiolite. Não se recomenda o uso de salina hipertônica inalada como rotina. Manter a hidratação, inclusive com uso de líquidos parenterais em caso de esforço respiratório importante. Se necessário, utilizar sondas naso ou orogástricas para alimentação. Avaliar balanço hídrico com cuidado; deve-se evitar sobrecarga de volume (evitar congestão pulmonar). Iniciar oxigênio inalatório de forma a manter a SaO2 entre 90 e 92%. Se necessário, utilizar cânula nasal de alto fluxo ou CPAP. Em casos de falha, pode ser necessário o uso de ventilação mecânica invasiva. Utilizar aspiração das narinas para retirada de secreções e melhora do padrão respiratório; não é necessário a aspiração da orofaringe e laringe.

Quais são as medidas de prevenção da bronquiolite?

Lavagem das mãos, redução da exposição à fumaça de cigarros, evitar contato com pessoas com infecção respiratória, uso do palivizumab em crianças com indicação, vacinação contra influenza.

Referências:

1- Bordley WC, Viswanathan M, King VJ, et al. Diagnosis and testing in bronchiolitis: a systematic review. Arch Pediatr Adolesc Med 2004; 158:1 19.

2- Fitzgerald DA, Kilham HA. Bronchiolitis: assessment and evidence­based management. Med J Aust 2004; 180:399.

3- Ralston SL, Lieberthal AS, Meissner HC, et al. Clinical practice guideline: the diagnosis, management, and prevention of bronchiolitis. Pediatrics 2014; 134:e1474.

4- Mansbach JM, Piedra P A, T each SJ, et al. Prospective multicenter study of viral etiology and hospital length of stay in children with severe bronchiolitis. Arch Pediatr Adolesc Med 2012; 166:700.

5- Midulla F , Scagnolari C, Bonci E, et al. Respiratory syncytial virus, human bocavirus and rhinovirus bronchiolitis in infants. Arch Dis Child 2010; 95:35.

6- Meissner HC. Viral Bronchiolitis in Children. N Engl J Med 2016; 374:62.
7- Skjerven HO, Megremis S, Papadopoulos NG, et al. Virus T ype and Genomic Load in Acute
Bronchiolitis: Severity and Treatment Response With Inhaled Adrenaline. J Infect Dis 2016; 213:915.

8- Allander T , T ammi MT , Eriksson M, et al. Cloning of a human parvovirus by molecular screening of respiratory tract samples. Proc Natl Acad Sci U S A 2005; 102:12891.

9- Calvo C, García­García ML, Pozo F , et al. Clinical characteristics of human bocavirus infections
compared with other respiratory viruses in Spanish children. Pediatr Infect Dis J 2008; 27:677.

10- Shaw KN, Bell LM, Sherman NH. Outpatient assessment of infants with bronchiolitis. Am J Dis Child 1991; 145:151.

11- Wang EE, Law BJ, Stephens D. Pediatric Investigators Collaborative Network on Infections in Canada (PICNIC) prospective study of risk factors and outcomes in patients hospitalized with respiratory syncytial viral lower respiratory tract infection. J Pediatr 1995; 126:212.

12- MacDonald NE, Hall CB, Suffin SC, et al. Respiratory syncytial viral infection in infants with congenital heart disease. N Engl J Med 1982; 307:397.

13- Hall CB, Powell KR, MacDonald NE, et al. Respiratory syncytial viral infection in children with compromised immune function. N Engl J Med 1986; 315:77.

14- Meissner HC. Selected populations at increased risk from respiratory syncytial virus infection. Pediatr Infect Dis J 2003; 22:S40.

15- Mansbach JM, Piedra P A, Stevenson MD, et al. Prospective multicenter study of children with
bronchiolitis requiring mechanical ventilation. Pediatrics 2012; 130:e492.

16- Hasegawa K, Pate BM, Mansbach JM, et al. Risk factors for requiring intensive care among children admitted to ward with bronchiolitis. Acad Pediatr 2015; 15:77.

17- Florin T A, Plint AC, Zorc JJ. Viral bronchiolitis. Lancet 2017; 389:21 1

18- Thompson M, Vodicka T A, Blair PS, et al. Duration of symptoms of respiratory tract infections in children: systematic review. BMJ 2013; 347:f7027.

19- McMillan JA, Tristram DA, Weiner LB, et al. Prediction of the duration of hospitalization in patients with respiratory syncytial virus infection: use of clinical parameters. Pediatrics 1988; 81:22.

20- Green M, Brayer AF , Schenkman KA, Wald ER. Duration of hospitalization in previously well infants with respiratory syncytial virus infection. Pediatr Infect Dis J 1989; 8:601.

21- Dawson KP , Mogridge N. Acute bronchiolitis: a three year study . N Z Med J 1989; 102:528.

22- Robbins JM, Kotagal UR, Kini NM, et al. At­home recovery following hospitalization for bronchiolitis. Ambul Pediatr 2006; 6:8.

23- Swingler GH, Hussey GD, Zwarenstein M. Randomised controlled trial of clinical outcome after chest radiograph in ambulatory acute lower­respiratory infection in children. Lancet 1998; 351:404.

24- Dawson KP , Long A, Kennedy J, Mogridge N. The chest radiograph in acute bronchiolitis. J Paediatr Child Health 1990; 26:209.

25- Corrard F , de La Rocque F , Martin E, et al. Food intake during the previous 24 h as a percentage of usual intake: a marker of hypoxia in infants with bronchiolitis: an observational, prospective, multicenter study . BMC Pediatr 2013; 13:6.

26- Welliver RC. Bronchiolitis and infectious asthma. In: Feigin and Cherry’s T extbook of Pediatric Infectious Diseases, 7th, Cherry JD, Harrison GJ, Kaplan SL, et al. (Eds), Elsevier Saunders, Philadelphia 2014. p.271.

27- Harris JA, Huskins WC, Langley JM, et al. Health care epidemiology perspective on the October 2006 recommendations of the Subcommittee on Diagnosis and Management of Bronchiolitis. Pediatrics 2007;120:890.

28- Scottish Intercollegiate Guidelines Network. Bronchiolitis in children. A national clinical guideline. 2006. www.sign.ac.uk/pdf/sign91.pdf (Accessed on August 25, 2015).

29- Mulholland EK, Olinsky A, Shann F A. Clinical findings and severity of acute bronchiolitis. Lancet 1990;335:1259.

30- Coffin SE. Bronchiolitis: in­patient focus. Pediatr Clin North Am 2005; 52:1047.

31- Ralston SL, Lieberthal AS, Meissner HC, et al. Clinical practice guideline: the diagnosis, management, and prevention of bronchiolitis. Pediatrics 2014; 134:e1474.

32- Adcock PM, Sanders CL, Marshall GS. Standardizing the care of bronchiolitis. Arch Pediatr Adolesc Med 1998; 152:739.

33- Willson DF , Horn SD, Hendley JO, et al. Effect of practice variation on resource utilization in infants hospitalized for viral lower respiratory illness. Pediatrics 2001; 108:851.

34- Mallory MD, Shay DK, Garrett J, Bordley WC. Bronchiolitis management preferences and the influence of pulse oximetry and respiratory rate on the decision to admit. Pediatrics 2003; 1 1 1:e45.

35- Scottish Intercollegiate Guidelines Network. Bronchiolitis in children. A national clinical guideline. 2006. www.sign.ac.uk/pdf/sign91.pdf (Accessed on August 25, 2015).

36- Bronchiolitis Guideline T eam, Cincinnati Children’s Hospital Medical Center . Bronchiolitis pediatric evidence­based care guidelines, 2010. www.cincinnatichildrens.org/service/j/anderson­center/evidence­ based­care/recommendations/topic/ (Accessed on February 24, 2015).

37- T apiainen T , Aittoniemi J, Immonen J, et al. Finnish guidelines for the treatment of laryngitis, wheezing bronchitis and bronchiolitis in children. Acta Paediatr 2016; 105:44.

38- Shaw KN, Bell LM, Sherman NH. Outpatient assessment of infants with bronchiolitis. Am J Dis Child 1991; 145:151.

39- Roback MG, Baskin MN. Failure of oxygen saturation and clinical assessment to predict which patients with bronchiolitis discharged from the emergency department will return requiring admission. Pediatr Emerg Care 1997; 13:9.

40- Schuh S, Freedman S, Coates A, et al. Effect of oximetry on hospitalization in bronchiolitis: a
randomized clinical trial. JAMA 2014; 312:712.

41- Cunningham S, Rodriguez A, Adams T , et al. Oxygen saturation targets in infants with bronchiolitis (BIDS): a double­blind, randomised, equivalence trial. Lancet 2015; 386:1041.

42- Principi T , Coates AL, Parkin PC, et al. Effect of Oxygen Desaturations on Subsequent Medical Visits in Infants Discharged From the Emergency Department With Bronchiolitis. JAMA Pediatr 2016; 170:602.

43- Hartling L, Bialy LM, V andermeer B, et al. Epinephrine for bronchiolitis. Cochrane Database Syst Rev 2011; :CD003123.

44- Skjerven HO, Hunderi JO, Brügmann­Pieper SK, et al. Racemic adrenaline and inhalation strategies in acute bronchiolitis. N Engl J Med 2013; 368:2286.

45- Gadomski AM, Scribani MB. Bronchodilators for bronchiolitis. Cochrane Database Syst Rev 2014; :CD001266.

46- Patel H, Gouin S, Platt RW. Randomized, double­blind, placebo­controlled trial of oral albuterol in infants with mild­to­moderate acute viral bronchiolitis. J Pediatr 2003; 142:509.

47- Gadomski AM, Lichenstein R, Horton L, et al. Efficacy of albuterol in the management of bronchiolitis. Pediatrics 1994; 93:907.

48- Cengizlier R, Saraçlar Y , Adalioğlu G, Tuncer A. Effect of oral and inhaled salbutamol in infants with bronchiolitis. Acta Paediatr Jpn 1997; 39:61.

49- Quinonez RA, Garber MD, Schroeder AR, et al. Choosing wisely in pediatric hospital medicine: five opportunities for improved healthcare value. J Hosp Med 2013; 8:479.

50- King VJ, Viswanathan M, Bordley WC, et al. Pharmacologic treatment of bronchiolitis in infants and children: a systematic review. Arch Pediatr Adolesc Med 2004; 158:127.

51- Cade A, Brownlee KG, Conway SP , et al. Randomised placebo controlled trial of nebulised
corticosteroids in acute respiratory syncytial viral bronchiolitis. Arch Dis Child 2000; 82:126.

52- Blom D, Ermers M, Bont L, et al. Inhaled corticosteroids during acute bronchiolitis in the prevention of post­bronchiolitic wheezing. Cochrane Database Syst Rev 2007; :CD004881.

53- Fernandes RM, Bialy LM, V andermeer B, et al. Glucocorticoids for acute viral bronchiolitis in infants and young children. Cochrane Database Syst Rev 2013; :CD004878.

54- Jartti T , V anto T , Heikkinen T , Ruuskanen O. Systemic glucocorticoids in childhood expiratory wheezing: relation between age and viral etiology with efficacy . Pediatr Infect Dis J 2002; 21:873.

55- Liu F , Ouyang J, Sharma AN, et al. Leukotriene inhibitors for bronchiolitis in infants and young children. Cochrane Database Syst Rev 2015; :CD010636.

56- National Institute for Health and Care Excellence. Bronchiolitis: diagnosis and management of
bronchiolitis in children. Clinical Guideline NG 9. June 2015.https://www.nice.org.uk/guidance/ng9
(Accessed on August 20, 2015).

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo

Selecione o motivo:
Errado
Incompleto
Desatualizado
Confuso
Outros

Sucesso!

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo.

Você avaliou esse artigo

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Baixe o Whitebook Tenha o melhor suporte
na sua tomada de decisão.

Especialidades