Câncer de mama metastático: Anvisa aprova novo medicamento

Foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária uma nova opção de terapia para o câncer de mama metastático em mulheres na pós-menopausa.

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Foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma nova opção de terapia para o câncer de mama metastático em mulheres na pós-menopausa. O medicamento, produzido pela Novartis Singapore Pharmaceutical Manufacturing PTE, é o Kisqali® (succinato de ribociclibe), que é indicado em combinação com um inibidor de aromatase. A aprovação do registro foi publicada no Diário Oficial da União.

O Kisqali® tem indicação de uso para pacientes que tenham receptor hormonal positivo e receptor para o fator de crescimento epidérmico humano tipo 2 (HER2) negativo, como terapia inicial endócrina. O medicamento será comercializado na forma farmacêutica de comprimido revestido, contendo 254,4 miligramas (mg) de succinato de ribociclibe (200 mg de ribociclibe). Os eventos adversos mais comuns identificados foram neutropenia, leucopenia, cefaleia, dor nas costas, náusea, fadiga, diarreia, vômito, constipação e alopécia.

O succinato de ribociclibe já é usado em outros países como terapia para câncer de mama metastático. Sua aprovação pelo Food and Drugs Administration (FDA) ocorreu em março de 2017.

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cancer de mama

Nova esperança no câncer de mama

No Brasil, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, depois do de pele não melanoma, correspondendo a cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Estimativas revelam que até 5% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama nos Estados Unidos têm doença metastática no momento da primeira apresentação.

Além disso, até 30% das mulheres com câncer de mama não metastático em estágio inicial no diagnóstico desenvolverão doença metastática à distância. Ainda não existe proposta de terapia curativa para o câncer de mama metastático, porém melhorias significativas na sobrevida foram observadas, coincidindo com a introdução de novas terapias sistêmicas.

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