JPC, 35 anos, G2PN1A0, IG: 33s4d (US com 16s5d), DMG diagnosticado em exame de primeiro trimestre (Glicemia em jejum: 101 mg/dl), em acompanhamento no pré-natal de alto risco e na Unidade Básica de Saúde. Curva glicêmica com variação de 90-100 mg/dl em jejum e 105-130 pós-prandial. Gravidez não planejada, bem aceita. Nega doenças, alergias, vícios e problemas ginecológicos e obstétricos prévios, DUP: 26/04/2012.
Casada. Ensino médio completo. Desempregada. Católica praticante. Comparece para consulta de pré-natal, nega queixas. IMC: 28,4 kg/m², ganho de peso de seis quilos desde o início do pré-natal, PA: 120/80 mmHg, FC: 80 bpm, SatO2: 98%. Corada e hidratada. AU: 34 cm, BCF: 132 bpm, movimentação fetal presente. Edema ausente. US realizado com 32s1d: Feto único do sexo masculino, cefálico, placenta posterior, líquido amniótico normal, PFE: 2532g.
Quiz
Limite de tempo: 0
Sumário do Quiz
0 de 1 questões completadas
Perguntas:
1
Information
Quiz PEBMED
Você já fez este questionário anteriormente. Portanto, não pode fazê-lo novamente.
Quiz is loading...
You must sign in or sign up to start the quiz.
Para iniciar este questionário, você precisa terminar, antes, este questionário:
Resultados
0 de 1 perguntas respondidas corretamente
Seu tempo:
Acabou o tempo
Você conseguiu 0 de 0 pontos possíveis (0)
Categorias
Sem categoria0%
1
Respondido
Revisão
Pergunta 1 de 1
1. Pergunta
Com bases nos dados acima coletados, quais são as principais alterações identificadas na avaliação da gestante?
Correto
Resposta: c) Curva glicêmica alterada, AU e peso fetal
O Índice de Massa Corporal (IMC) é considerado um fator de risco para diabetes mellitus gestacional. Quando a mulher está com sobrepeso recomenda-se que o ganho de peso seja controlado e limitado entre 7 e 11,5 kg durante toda a gravidez. Portanto, apesar de haver sobrepeso, o ganho de peso está conforme as recomendações.
O batimento cardiofetal é uma das avaliações essenciais, sendo possível a partir de 12 semanas com sonar doppler e 20 semanas com estetoscópio de Pinard. A frequência fisiológica é 110 a 160 bpm. Dessa forma, não há alterações deste parâmetro.
A pressão arterial durante a gestação é influenciada pelo aumento do volume de líquido no corpo e com isso tende a reduzir durante esse período da mulher. O aumento da pressão arterial pode causar alterações significativas em órgãos-alvo e além disso, está entre as principais causas de mortalidade em países em desenvolvimento. São consideradas alterações quando a pressão arterial sistólica está igual ou maior que 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica está igual ou maior que 90 mmHg.
O peso fetal estimado na ultrassonografia é lançado em tabelas que o classificam em percentis, assim como o IMC e a altura uterina. De acordo com a amostra estudada e os valores encontrados é definido o percentil 5, 10, 90, e 95. Dentre as tabelas utilizadas (Hadlock, Shepard), a Gratacos Calculator também pode ser utilizada, e de acordo com ela o peso do feto do estudo está no percentil 100. Tal achado juntamente com a altura uterina e contexto de diabetes gestacional demonstra o peso fetal aumentado.
A curva glicêmica é recomendada para todas as gestantes com diagnóstico de DMG, tendo em vista a vigilância do controle metabólico dessas mulheres. Recomenda-se a aferição em jejum e após almoço e jantar. Os valores de referência são 95 mg/dl em jejum e 120 mg/dl pós-prandial. Dessa forma, a gestante apresenta alteração na curva glicêmica.
A altura uterina está acima do percentil 90 para a idade gestacional, e como mencionado anteriormente, pode ter relação com o peso fetal, uma vez que o volume do líquido amniótico está normal.
Incorreto
Resposta: c) Curva glicêmica alterada, AU e peso fetal
O Índice de Massa Corporal (IMC) é considerado um fator de risco para diabetes mellitus gestacional. Quando a mulher está com sobrepeso recomenda-se que o ganho de peso seja controlado e limitado entre 7 e 11,5 kg durante toda a gravidez. Portanto, apesar de haver sobrepeso, o ganho de peso está conforme as recomendações.
O batimento cardiofetal é uma das avaliações essenciais, sendo possível a partir de 12 semanas com sonar doppler e 20 semanas com estetoscópio de Pinard. A frequência fisiológica é 110 a 160 bpm. Dessa forma, não há alterações deste parâmetro.
A pressão arterial durante a gestação é influenciada pelo aumento do volume de líquido no corpo e com isso tende a reduzir durante esse período da mulher. O aumento da pressão arterial pode causar alterações significativas em órgãos-alvo e além disso, está entre as principais causas de mortalidade em países em desenvolvimento. São consideradas alterações quando a pressão arterial sistólica está igual ou maior que 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica está igual ou maior que 90 mmHg.
O peso fetal estimado na ultrassonografia é lançado em tabelas que o classificam em percentis, assim como o IMC e a altura uterina. De acordo com a amostra estudada e os valores encontrados é definido o percentil 5, 10, 90, e 95. Dentre as tabelas utilizadas (Hadlock, Shepard), a Gratacos Calculator também pode ser utilizada, e de acordo com ela o peso do feto do estudo está no percentil 100. Tal achado juntamente com a altura uterina e contexto de diabetes gestacional demonstra o peso fetal aumentado.
A curva glicêmica é recomendada para todas as gestantes com diagnóstico de DMG, tendo em vista a vigilância do controle metabólico dessas mulheres. Recomenda-se a aferição em jejum e após almoço e jantar. Os valores de referência são 95 mg/dl em jejum e 120 mg/dl pós-prandial. Dessa forma, a gestante apresenta alteração na curva glicêmica.
A altura uterina está acima do percentil 90 para a idade gestacional, e como mencionado anteriormente, pode ter relação com o peso fetal, uma vez que o volume do líquido amniótico está normal.
Autora:
Hérica Pinheiro Corrêa. Enfermeira e coordenadora da Estratégia Saúde da Família. Mestranda em Cuidado Primário em Saúde na Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Enfermeira obstetra pelo Hospital Sofia Feldman. Enfermeira pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
PEBMED agora é Afya: cadastre-se para continuar lendo.
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.