GastroenterologiaSET 2019

Caso clínico: homem com alteração no dreno após transplante hepático

No dia 27 de setembro é celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Por isso, preparamos hoje um caso clínico com um paciente pós-transplante.

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Por Lívia Boechat
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Amanhã, dia 27 de setembro, é celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Por isso, preparamos hoje um caso clínico com um paciente pós-transplante. Veja abaixo!

Caso clínico:

Paciente do sexo masculino, de 26 anos, com diagnóstico de retocolite ulcerativa há dois meses, evoluiu com insuficiência hepática – provavelmente crônica agudizada (ACLF) e achados sugestivos de hepatite autoimune. Foi encaminhado ao transplante hepático com MELD 38.

No terceiro dia pós-transplante foi iniciada dieta enteral. No dia seguinte (quarto dia) ambos os drenos abdominais evoluíram com o achado da fotografia abaixo.

Qual o diagnóstico?

O diagnóstico é de ascite quilosa.

A ascite quilosa é uma complicação rara do transplante hepático e de outros procedimentos cirúrgicos abdominais. Acontece devido à manipulação e lesão de canalículos linfáticos na ressecção hepática, geralmente precoce (<7 dias), e pode surgir logo após a reintrodução da dieta.

O tratamento clínico é baseado em nutrição parenteral hipolipídica e hiperproteica, principalmente com restrição dos lipídios de cadeia longa, e octreotida ou somatostatina.

Baixe o Whitebook e tenha acesso à melhor abordagem de retocolite ulcerativa!

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Amanhã, dia 27 de setembro, é celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Por isso, preparamos hoje um caso clínico com um paciente pós-transplante. Veja abaixo!

Caso clínico:

Paciente do sexo masculino, de 26 anos, com diagnóstico de retocolite ulcerativa há dois meses, evoluiu com insuficiência hepática – provavelmente crônica agudizada (ACLF) e achados sugestivos de hepatite autoimune. Foi encaminhado ao transplante hepático com MELD 38.

No terceiro dia pós-transplante foi iniciada dieta enteral. No dia seguinte (quarto dia) ambos os drenos abdominais evoluíram com o achado da fotografia abaixo.

Qual o diagnóstico?

O diagnóstico é de ascite quilosa.

A ascite quilosa é uma complicação rara do transplante hepático e de outros procedimentos cirúrgicos abdominais. Acontece devido à manipulação e lesão de canalículos linfáticos na ressecção hepática, geralmente precoce (<7 dias), e pode surgir logo após a reintrodução da dieta.

O tratamento clínico é baseado em nutrição parenteral hipolipídica e hiperproteica, principalmente com restrição dos lipídios de cadeia longa, e octreotida ou somatostatina.

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Lívia BoechatLívia Boechat
Residência em Clínica Médica no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ) ⦁ Residência de Hepatologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ) ⦁ Graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF)