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Cardiologia29 maio 2017

Caso clínico: paciente pode ser liberada para realizar atividades físicas?

Essa jovem, 18 anos, iniciará o curso de educação física em uma universidade federal. No exame médico inicial foi encontrada alteração no seu ECG.

Por Colunista

Essa jovem, 18 anos, iniciará o curso de educação física em uma universidade federal. No exame médico inicial foi encontrada alteração no seu ECG. Ela refere palpitações, que relaciona com momentos de ansiedade.

ECG

Qual o laudo do ECG? Ela está liberada para realizar atividades físicas?

Resposta

– Ritmo sinusal
– FC: 80 bpm
– Eixo a + 30
– P-R curto (0,08 s)
– Onda delta
– Pré-excitação ventricular

Pacientes com a síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW): metade deles será assintomática em toda a sua vida. Nos sintomáticos, a maior parte terá TPSV (o estímulo descerá pela via normal e subirá pela via anômala) e, portanto, o QRS será estreito.

Poucos terão complicações (<5%) essas serão fibrilação atrial com condução anterógrada (os estímulos descerem pela via anômala e subirem pela via normal) e, também, a possibilidade de morte súbita elétrica.

Então, devemos avaliar se o paciente é ou não sintomático; fazer Teste ergométrico e Holter de 24 horas. Se tudo normal, ele poderá fazer atividade física, preferencialmente não competitiva.

Se sintomático, sobretudo antes dos 30 anos de idade, proceder o estudo eletrofisiológico e posterior ablação da via anômala. Após isso, permanecendo assintomático, poderemos liberar o paciente para as atividades físicas.

Gostou desse caso clínico? Veja mais em www.facebook.com/neifsathlermusse.

neif-musse Caso clínico: qual a causa da piora súbita do paciente?

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