Caso clínico: qual diagnóstico desta doença? [Especial de Carnaval]
Neste caso clínico especial de Carnaval, trouxemos o caso da paciente com febre baixa há duas semanas associada à mialgia astenia e sudorese noturna. Qual diagnóstico?
Neste caso clínico especial de Carnaval, trouxemos o caso da paciente chamada EBS, 29 anos, feminino, diarista, natural e procedente de Belém, casada. Refere febre baixa vespertina há duas semanas, associada à mialgia astenia e sudorese noturna. Procurou o facultativo por duas vezes, sendo medicada com sintomáticos sem melhora. Evoluiu com nodulações eritematosas não pruriginosas por todo o corpo. Ao exame percebe-se: Múltiplos nódulos eritematosos não pruriginosas medindo entre 0,4 e 1 cm em todo o corpo.
Lesão ulcerada em fossa cubital direita medindo 2×3 cm com bordos elevados e fundo limpo granuloso, sem área de infiltração ou inflamação perilesional. Linfonomegalia axilar à direita com 3×4 cm dolorosa à palpação, fibroelástica, não aderida. Realizados exames sorológicos com HIV não reagente, Hepatite C e B não reagente e VDRL 1:256.
Paciente jovem casada procedente do Pará com sintomas B associados à nodulações eritematosas difusas em todo o corpo não poupando plantas dos pés e palmas das mão e lesão ulcerada em fossa cubital com linfonodomegalia racional associado a VDRL com títulos altos e demais sorologias negativas.
Caso clínico
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EBS, 29 anos, feminino, diarista, natural e procedente de Belém, casada, católica. Refere febre baixa vespertina há 2 semanas, associada à mialgia astenia e sudorese noturna.
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1. Pergunta
Qual o diagnóstico mais provável:
Correto
O diagnóstico portanto é de sífilis secundária, com critérios de infecção grave, por conta da lesão ulcerada. É importante lembrar de se fazer o diagnóstico diferencial de lesão ulcerada cujas as principais opções podem ser associadas ao mnemônico SPLECT (carcinoma eSpinocelular, Paracococidioidomicose, Leshimaniose tegumentar, Esporotricose, Cromomicose e Tuberculose cutânea).
A questão é de difícil avaliação para lesão ulcerada com epidemiologia positiva para leishmaniose tegumentar e sintomas B que lembram tuberculose, sendo que o principal padrão que nos reforça a sífilis secundária são sifilides difusas incluindo palmas e plantas dos pés, com uma linfonodomegalia dolorosa além dos títulos altos de VDRL.
Incorreto
O diagnóstico portanto é de sífilis secundária, com critérios de infecção grave, por conta da lesão ulcerada. É importante lembrar de se fazer o diagnóstico diferencial de lesão ulcerada cujas as principais opções podem ser associadas ao mnemônico SPLECT (carcinoma eSpinocelular, Paracococidioidomicose, Leshimaniose tegumentar, Esporotricose, Cromomicose e Tuberculose cutânea).
A questão é de difícil avaliação para lesão ulcerada com epidemiologia positiva para leishmaniose tegumentar e sintomas B que lembram tuberculose, sendo que o principal padrão que nos reforça a sífilis secundária são sifilides difusas incluindo palmas e plantas dos pés, com uma linfonodomegalia dolorosa além dos títulos altos de VDRL.
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Médico de Família e Comunidade ⦁ Editor de Medicina de Família e Comunidade do Portal PEBMED ⦁ Docente de Comunicação, Profissionalismo e Humanização em Saúde no IMEPAC Araguari ⦁ Supervisor de Medicina Preventiva e Médico Assistente na Unimed Uberlândia ⦁ Idealizador do programa “Hora da Saúde” ⦁ Instagram: @mgobbojr
Muito bom. pela tbc pela história de febre vespertina, mas as lesões nas palmas das mãos são indicativos de lues em muitos casos.
Excelente o caso clínico! A capacidade de síntese do autor também merece elogios!!!