Colangite esclerosante primaria: como identificar?

Em nossa publicação semanal de conteúdos do Whitebook, falaremos sobre a apresentação clínica e abordagem diagnóstica da colangite esclerosante primaria.

Essa semana, no portal da PEBMED, falamos sobre as novas diretrizes para manejo da colangite. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, falaremos sobre a apresentação clínica e abordagem diagnóstica da colangite esclerosante primaria.

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Este conteúdo deve ser utilizado com cautela, e serve como base de consulta. Este conteúdo é destinado a profissionais de saúde. Pessoas que não estejam neste grupo não devem utilizar este conteúdo.

medico escrevendo prescricao

Apresentação Clínica

Anamnese

Quadro clínico:

Muitos pacientes são assintomáticos. Nos indivíduos sintomáticos, fadiga e prurido são comuns. Pode haver também febre, calafrios,
sudorese noturna e dor em quadrante superior direito do abdome.

Marcadores de gravidade:

  • Complicações de colestase (exemplos: colelitíase, colangite);
  • Disfunção hepática/cirrose;
  • Hipertensão portal;
  • Colangiocarcinoma, câncer de vesícula biliar e carcinoma hepatocelular;
  • Deficiência de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K).

Fatores de risco:

  • História familiar positiva.

Exame Físico

Pode ser normal ou revelar icterícia, hepatomegalia, esplenomegalia e escoriações.

Abordagem Diagnóstica

O diagnóstico deve ser suspeitado em indivíduos com colestase, particularmente se predomínio de fosfatase alcalina.

Mais de 90% dos pacientes com colangite esclerosante primária têm retocolite ulcerativa associada. Por isso, recomenda-se investigar doença inflamatória intestinal nos indivíduos diagnosticados com a colangite. Por outro lado, colangite esclerosante primária ocorre em apenas cerca de 5% dos pacientes com retocolite ulcerativa (e em menos com doença de Crohn). Logo, a investigação rotineira da colangite nos casos de doença inflamatória intestinal não é indicada.

Exames de rotina:

  • Hepatograma e função hepática;
  • ANCA;
  • Exames de imagem (preferencialmente colangiografia);
  • Anticorpo antimitocôndria (para excluir cirrose biliar primária);
  • Dosagem de IgG4 (níveis elevados associam-se a curso rapidamente progressivo e baixa resposta à corticoterapia).
Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia-a-dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica. Para saber mais, recomendamos a leitura dos termos de uso dos nossos produtos.

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