Como a música pode ajudar no desempenho mental de seus pacientes

O cansaço e a ocupação do dia-a-dia atrapalha a concentração e a produtividade, comprometendo a rotina e a profissão. A solução pode estar na música.

A correria do dia-a-dia e a grande quantidade de coisas deixam todas as pessoas e profissionais cada vez mais ocupados. Tudo isso faz com que o cansaço atrapalhe a concentração e a produtividade, comprometendo a rotina e, muitas vezes, a profissão. Não só os médicos, como também muitos pacientes devem se queixar disso, não é? Mas a solução pode ser simples, segundo um grande número de estudos: música.

Segundo pesquisadores, aprender a tocar um instrumento, como violão, piano, bateria ou flauta estimula o cérebro, promovendo um desempenho mental cada vez melhor. A música faz com que a pessoa se envolva emocionalmente, além de exigir ao cérebro diversas informações ao mesmo tempo, estimulando desde visão e audição a coordenação motora das mãos ou mãos e pés (como no caso de uma bateria).

Um estudo publicado no periódico Neuropsychologia, em 1995, já trazia uma conclusão de pesquisadores alemães sobre o corpo caloso (estrutura do cérebro) dos músicos, que se apresenta maior que nas pessoas que não são ligadas à música. Dois anos depois, a Nature publicou uma pesquisa que mostrou que pessoas que tocavam instrumentos com teclado tinham as regiões cerebrais responsáveis por audição, visão e raciocínio espacial mais desenvolvidas que a média da população. Em 1998, a mesma revista apresentou um estudo chinês que mostrava que tocar instrumentos também era responsável por uma melhor memória verbal e habilidades linguísticas mais apuradas.

Veja também: ‘Neurocientistas definem quais são as músicas que mais aliviam a ansiedade’

Todos os estudos apontam que os benefícios são maiores em pessoas que começam a ter uma relação com a música mais cedo; e naquelas pessoas que mantém regularidade e/ou intensidade na prática musical. Ainda assim, pesquisadores encontraram evidências de benefícios mesmo em pessoas que tiveram períodos curtos de experiência com os instrumentos. Segundo a pesquisa publicada no The Journal of Neuroscience, mais recentemente, essas pessoas possuem uma maior capacidade de diferenciar os sons e, muitas vezes, têm a perda de audição na velhice adiada.

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Alguns pesquisadores acreditam que mesmo ouvir música enquanto faz outra atividade pode ajudar na concentração, desde que seja algo que não exija um raciocínio verbal. Por isso, seja de que forma for, se relacionar com a música traz muitos benefícios que podem ajudar a superar outras questões. E mesmo que essa prática não tenha se iniciado cedo na vida, ela sempre pode proporcionar algo de bom em nossa saúde mental. Que tal começar agora? Antes tarde do que nunca, não é?

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