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Nesta semana, falamos sobre as condutas mais atualizadas no manejo da bronquiolite. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, trazemos a abordagem diagnóstica da bronquiolite aguda.
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Abordagem Diagnóstica
As manifestações clínicas são típicas e, na maioria das vezes, bastam para o diagnóstico. Todo e qualquer tipo de exame complementar deve ser utilizado única e exclusivamente em quadros atípicos ou em casos graves, quando se quer inferir o grau de gravidade.
Pode-se avaliar a necessidade de radiografia de tórax, hemograma completo, oxímetro de pulso, gasometria, testes virológicos (imunofluorescência indireta, Reação em Cadeia da Polimerase – PCR, imunoensaio enzimático, imunocromatografia, imunoensaio ótico e outros).
Hemograma completo: Hemograma também não é recomendado em todos os pacientes, nem sempre auxiliando na diferenciação entre infecções virais e bacterianas. A leucocitose é um achado comum, embora a contagem do diferencial seja normal.
Radiografia de tórax: Não deve ser pedida de rotina, reservando para quadros graves ou que haja suspeita de pneumonia bacteriana. A radiografia, comumente, revela hiperinsuflação pulmonar e, ocasionalmente, espessamento peribrônquico. Em alguns casos, pode evidenciar também infiltrados lobares e/ou atelectasias. Visualiza-se, ainda, retificação dos arcos costais devido a retenção de ar.
Testes virológicos: O diagnóstico etiológico de bronquiolite pode ser confirmado através de secreções do aspirado nasofaríngeo, que são as amostras mais fidedignas para a identificação do VSR. As provas de diagnóstico rápido (imunoensaio enzimático, imunocromatografia e imunoensaio ótico, imunofluorescência indireta) apresentam uma menor sensibilidade que a imunofluorescência direta, mas devido a sua baixa complexidade e rapidez são as mais empregadas.
- Os testes virológicos não são recomendados como rotina e são usados mais para fins de vigilância epidemiológica do que para fins diagnósticos. Sendo assim, são reservados naquelas crianças que necessitem de internação hospitalar ou para identificar a etiologia viral das epidemias, tanto nas comunidades quanto nos hospitais.
Critérios Diagnósticos
Podemos considerar como critérios:
- Idade entre 0 e 2 anos;
- Início agudo de sintomas respiratórios como coriza, tosse, espirros precedidos ou não de febre;
- Taquipneia, com ou sem insuficiência respiratória;
- Sinais clínicos de obstrução das vias aéreas inferiores, como sibilos e expiração prolongada.
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