Consultas públicas sobre diretrizes diagnósticas de cânceres de pele e fígado estão abertas até a meados de junho

O Ministério da Saúde, através da Conitec, abriu duas consultas públicas sobre atualização das DDT de câncer de pele e de fígado. 

O Ministério da Saúde, através da Secretaria-Executiva da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec/SUS), abriu duas consultas públicas sobre atualização de Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT) de câncer de pele e de fígado. 

As diretrizes diagnósticas e terapêuticas referentes ao melanoma cutâneo e do carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes adultos têm prazos diferentes para o envio das contribuições: 8 e 13 de junho, respectivamente. 

A proposta de atualização dos textos busca a definição das recomendações diagnósticas, de tratamento e acompanhamento. No caso do CHC, a atualização visa revisar as melhores evidências científicas disponíveis sobre o tratamento de indivíduos com carcinoma hepatocelular na rede de cuidados do SUS. 

Para enviar a sua contribuição para as consultas, clique aqui. 

Consultas públicas

DDT do melanoma cutâneo 

A Secretaria-Executiva da Conitec encaminhou o tema para as consultas públicas com recomendação preliminar favorável à publicação de novas diretrizes em relação ao melanoma cutâneo. 

O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele. Em 2020, o Ministério da Saúde tornou pública a decisão de incorporar a classe anti-PD1 (nivolumabe + pembrolizumabe) para o tratamento de primeira linha do melanoma avançado não-cirúrgico e metastático, conforme o modelo da assistência oncológica, no âmbito do SUS. 

O melanoma cutâneo é o 12º tipo de câncer mais frequente no mundo, sendo sua taxa de incidência controlada por idade de três por 100 mil pessoas. 

Embora esse tipo de câncer seja o mais comum no Brasil, correspondendo a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas registradas.

Leia também: Tratamento contra o câncer é ampliado no SUS

DDT do carcinoma hepatocelular no adulto 

A Secretaria-Executiva da Conitec encaminhou o tema para consulta pública também com recomendação preliminar favorável à publicação de novas diretrizes em relação ao carcinoma hepatocelular no adulto. 

As neoplasias malignas hepáticas primárias são o 6º tipo mais comum de câncer maligno e a 4ª principal causa de óbito relacionada ao câncer mundialmente. 

Este tipo de carcinoma representa 75 a 85% das neoplasias primárias do fígado, com 90% dos casos associados ao desenvolvimento de cirrose. As infecções crônicas pelos vírus da hepatite B e C estão envolvidas em mais de 80% dos casos. 

A identificação de fatores de risco e o rápido encaminhamento para o atendimento especializado na Atenção Primária propiciam um melhor resultado terapêutico e o prognóstico dos casos.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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