Tempo de leitura: 4 min.
A vacinação avança no Brasil e o número de casos positivos para Covid-19, vem gradativamente diminuindo na medida que a imunização de rebanho se efetiva. Diversos estados atingiram 100% de adultos acima de 18 anos vacinados em relação a primeira dose, excluindo aqueles que de maneira reacionária a ciência ou por elementar política, negam se vacinar. O que acontece é que vemos o avanço da imunização e a queda dos dados de internação, e com isso, a vida vai voltando ao normal, assim como atividades coletivas. Uma das maiores paixões do brasileiro, o futebol, iniciou um processo visto por muitos como precipitado, iniciando partidas de futebol com público reduzido e agora, no final do campeonato brasileiro, pudemos constatar quase lotação máxima nos estádios de futebol, o que gerou diversas discussões.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu regras para a retomada das atividades desportivas e com o avanço da imunização, essas regras foram se modificando. No inicio, a presença do público era de até 30% e o protocolo permitia somente a entrada de pessoas que receberam a primeira e a segunda dose ou dose única. Além disso, era necessário teste antígeno RT-PCR de Covid-19 negativo com máximo de 72 horas de antecedência do jogo. Atualmente, apenas é necessário apresentar o esquema vacinal completo, que pode ser apresentado de forma impressa ou pelo aplicativo do Conecte SUS na maioria dos estádios de futebol, além disso, é obrigatório o uso de máscaras. No entanto, o que podemos ver nas telas da TV é o descumprimento do uso de máscara, na maioria dos estádios.
Leia também: Atuação da enfermagem desportiva em grandes eventos
Sabemos que o futebol é além de um esporte uma atividade econômica que movimenta milhões de reais no Brasil. Assim como diversas atividades, seu retorno foi esperado por milhares e uma forte pressão política foi exercida para que tudo voltasse ao normal. Os estudos não foram efetivos e progressivos para que houvesse um contrapondo, para identificar o processo de infecção nestes locais, mas estudos anteriores provaram que em locais de aglomeração, há aumento do número de casos e infecção. No entanto, com avanço da vacinação, os estados constataram diminuição significativa em todos os coletivos estudados e em alguns locais do Brasil, vários dias fecharam sem nenhuma morte, dado este que dá esperança a população.
O protocolo de recomendações para retorno do público aos estádios competições da CBF em 2021 descreveu as seguintes regras para a liberação dos jogos de futebol no Brasil. Essas iniciativas se ligam à taxa de normalidade da doença que é uma pontuação que pode ser usada como um critério para o retorno e permanência, ou até para o fechamento em caso de necessidade. Essa pontuação considera seis parâmetros da pandemia no município:
Além disso, a vacinação que é instrumento obrigatório para a participação do evento, além de ser cientificamente comprovada a redução significativa da transmissão entre pessoas vacinadas. Inicialmente no final de agosto de 2019, a CBF, sob orientação de instituições de saúde, criou um critério de competição para viabilizar o retorno do público aos estádios de futebol, que deveriam ser sujeitos de aprovação pelos respectivos conselhos técnicos dos estados. O primeiro estado a flexibilizar a entrada de pessoas no estádio foi em Macapá, onde a partida contou com a presença de 300 torcedores, que acompanharam a final do Campeonato Amapaense de 2020. Nos últimos dias, a lotação máxima do estádio do Mineirão em Minas Gerais foi atingida, além da grande aglomeração na porta do estádio por conta da comemoração do Atlético Mineiro pelo título.
Atualmente, as medidas pensadas em agosto pela CBF já foram totalmente modificadas, mas o número de casos de Covid-19 continua caindo em todo o Brasil com o avançar da vacinação. No entanto, o temor de novas variantes rondam a todos. Agora é a vez da variante ômicron. A variante africana. Um estudo produzido na África do Sul, revela que a variante ômicron do coronavírus deve ser objeto de preocupação pois revela fragilidade na imunidade adquirida por pessoas que já tiveram a doenças ou foram vacinadas frente da nova variante.
Até o momento, não temos informações exatas que possam estabelecer o comportamento da nova variante. O Grupo Técnico Consultivo sobre a Evolução do Vírus SARS-CoV-2 classificou a variante B.1.1.529 (ômicron) desse vírus como uma variante preocupante. Por isso, é necessário ficarmos todos atentos as medidas de segurança. Alguns estados que avançavam na flexibilização de eventos das festas de final de ano e carnaval, já voltaram atrás, com receio de que um novo aumento no número de casos possa acontecer.
Atualmente, já foi identificado, a variante ômicron no Brasil e o que temos que fazer? continuar as medidas de segurança, principalmente o uso de máscaras e evitar aglomerações, até que novas informações possam estabelecer o comportamento da variante ômicron.
Referências bibliográficas:
O dia 26 de junho é o Dia Nacional de Combate às Drogas. Confira neste…
Nesse episódio, o dr. Vinicius Zofoli, editor do Portal PEBMED, discute um caso grave de…
No dia 26 de junho é o Dia Nacional do Diabetes. O Nursebook trouxe algumas…
O implante hormonal é uma opção de reposição de hormônios que trata muitas comorbidades ginecológicas,…
Cosméticos, em Produtos Farmacêuticos, tem o objetivo de categorizar produtos do segmento. Confira quais chegaram…
Neste episódio, Felipe Mesquita, hematologista e conteudista do Portal PEBMED, traz importantes pontos sobre a…