Covid-19: Pesquisas visam avaliar a exposição dos profissionais de saúde ao vírus; veja como participar

Duas pesquisas em andamento coordenadas pela Fiocruz estão avaliando como a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) está afetando a saúde dos profissionais.

Duas pesquisas em andamento coordenadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão avaliando como a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) está afetando a saúde e o trabalho dos profissionais de saúde.

A primeira análise está sendo coordenada pelo Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), que visa avaliar o grau de exposição desses profissionais durante a pandemia, assim como os gestores da área da saúde.

A pesquisa deseja ter dados mais concretos em relação à adoção de medidas de segurança pelo profissional da área da saúde, em seus processos de trabalho, com foco no uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e também na organização do estabelecimento de saúde em relação à oferta de equipamentos e insumos, limpeza e desinfecção dos ambientes, assim como indicadores de capacitação e acompanhamento dos seus funcionários.

O objetivo do inquérito é contribuir para mapear as características relacionadas ao processo de trabalho desses profissionais em meio à pandemia, assim como as iniciativas que estão sendo realizadas pelos gestores nos estabelecimentos de saúde brasileiros.

Para participar da pesquisa online, clique aqui.

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Pesquisa Nacional

Já a pesquisa nacional “Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19 no Brasil”, lançada no dia 22 de julho, visa conhecer as condições de vida e trabalho de médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, e ainda fisioterapeutas que atuam na linha de frente na assistência e no combate à pandemia.

Na Fiocruz, a pesquisa é conduzida pelo Centro de Estudos Estratégicos (CEE) e pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), em parceria com o Instituto Aggeu Magalhães (IAM) e o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict). Outras instituições participam da pesquisa, como o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Conselho Federal de Medicina (CFM).

O estudo deseja compreender o ambiente e a jornada de atividade dos profissionais de saúde, o vínculo com a instituição, a vida na pré-pandemia e as consequências do atual processo de trabalho, envolvendo aspectos físicos, emocionais e psíquicos desse contingente profissional.

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“Mesmo diante de um cenário de pandemia, observamos denúncias de profissionais que estão em situação de precarização do vínculo de trabalho, com salários atrasados, insegurança e sobrecarga de carga horária que geram estresse, adoecimento e desgastes físicos e psíquicos. Conhecer a realidade desses profissionais contribuirá para o direcionamento de ações, estratégias e políticas públicas que promovam a melhoria das condições de trabalho das categorias atuantes no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus”, afirma Maria Helena Machado, pesquisadora da Fiocruz e coordenadora do estudo.

Acesse a pesquisa online clicando aqui.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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