Novos insights clínicos, laboratoriais e experimentais, desde a publicação em 1999 da classificação preliminar de Sapporo com os critérios para síndrome anticorpo antifosfolípide (SAAF), foram abordados em um workshop em Sydney, Austrália, antes do XI Congresso Internacional de Anticorpos Antifosfolípides.
- Óbito fetal (Tipo 2a) é o mais específico.
- Critério de aborto precoce recorrente (Tipo 2c) pode ser o mais sensível.
- A pré-eclâmpsia/insuficiência placentária (Tipo 2) pode ser relativamente insensível ou não específico. Para aumentar a especificidade, este critério incluiu apenas casos de parto antes de 34 semanas de gestação.
- Não existe uma definição amplamente aceita para insuficiência placentária. Comitê não encontrou vantagem em remover a pré-eclâmpsia / critério de insuficiência placentária.
- Importância da adesão às definições adequadas de eclâmpsia e pré-eclâmpsia grave.
- Positividade múltipla de aPL está associada a um curso mais grave da doença, aumentando significativamente a taxa de trombose.
- O comitê sugere que os pesquisadores não devem classificar SAAF se mais de 5 anos separarem o evento clínico e o teste de laboratório positivo.
- A positividade persistente dos testes de laboratório é importante. Lembrar do intervalo de 12 semanas entre os testes.
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Figura 1: Achados frequentes em pacientes com SAAF porém não considerados específicos para o diagnóstico. -
Figura 2: Considerações importantes sobre os anticorpos envolvidos no diagnóstico da SAAF.
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Referência bibliográfica:
- International consensus statement on an update of the classification criteria for definite antiphospholipid syndrome (APS). Journal of Thrombosis and Haemostasis, 4: 295–306
2 abr. 2024 
4 min. 
