Curso online sobre diagnóstico e causas de anomalias congênitas é oferecido pelo Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde está oferecendo a formação “Anomalias Congênitas: Curso Introdutório para a Vigilância ao Nascimento”. Saiba mais.

O Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) está oferecendo a formação online de curta duração “Anomalias Congênitas: Curso Introdutório para a Vigilância ao Nascimento” aos profissionais de saúde que atuam no diagnóstico, notificação e vigilância dessas anomalias. 

Neste curso serão apresentados os aspectos gerais das Anomalias Congênitas, Desenvolvimento Embrionário e Fetal e, ao final, os inscritos aprenderão ainda sobre registro e prevenção. 

O curso tem coordenação geral da médica Lavinia Schüler Faccini, especialista em Genética e Biologia Molecular, professora titular da UFRGS e chefe do serviço de Genética Médica, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). 

Não há data limite para a realização deste curso online.

anomalias congênitas

Anomalias congênitas 

Dentre as anomalias congênitas mais comuns, encontram-se: as cardiopatias congênitas; os defeitos de membros e de tubo neural; e as anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down. 

Anualmente, oito milhões de recém-nascidos no mundo nascem com um grave defeito ou anomalia congênita e três milhões vêm a óbito antes do quinto aniversário. Na América Latina, os defeitos congênitos causam até 21% das mortes de crianças menores de cinco anos e um em cada cinco bebês vem a óbito com defeitos congênitos durante os primeiros 28 dias de vida, segundo dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). 

Muitas dessas anomalias são evitáveis ou passíveis de intervenção, possibilitando a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos afetados. Segundo dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), 24 mil nascidos vivos são registrados no país com algum tipo de anomalia congênita anualmente.

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Projeto Piloto 

Esse curso faz parte de um projeto piloto que busca a sensibilização e o treinamento das equipes envolvidas no reconhecimento e codificação de anomalias congênitas no estado do Rio Grande do Sul 

A partir dele será possível avaliar o impacto das medidas educativas na qualidade do registro de anomalias no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e na produção de indicadores epidemiológicos mais confiáveis. 

Ainda estão previstas ações ligadas à atenção à saúde das crianças e famílias afetadas e a identificação, quando possível, dos fatores de risco ou causais, além das possibilidades de intervenção e de referências dentro da rede do Sistema Único de Saúde (SUS).  

A expectativa é que outros projetos de vigilância ativa sejam implantados nas demais regiões brasileiras, com o objetivo de melhorar a captação de informações, produção de dados e indicadores de forma mais fiel e para subsidiar a construção de políticas públicas efetivas de prevenção, diagnóstico e tratamento dos mais de 600 tipos de anomalias congênitas listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde – Décima Revisão Códigos (CID-10).

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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