Devemos usar o ECG para estimar o risco cardiovascular? Nova diretriz responde

A doença cardiovascular é uma das principais causas de mortalidade no mundo. Atualmente, dispomos de algumas formas de se estimar seu risco.

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A doença cardiovascular é uma das principais causas de mortalidade no mundo. Atualmente, dispomos de algumas formas de se estimar seu risco para os pacientes, de modo a definir a condução dos casos e que medidas tomar na prevenção primária. Para tal, existem vários escores utilizados (Framingham, Reynolds, escore de risco global, ASCVD). Em nenhum deles o eletrocardiograma (ECG) faz parte dos parâmetros avaliados. No entanto, tal exame, amplamente disponível e de caráter não-invasivo, é frequentemente realizado como screening de doença coronariana mesmo em pacientes jovens e assintomáticos.

A US Preventive Services Task Force publicou recentemente uma recomendação sobre o screening com ECG. Após revisão de dados na literatura sobre a adição de ECG às formas convencionais de estimar o risco cardiovascular, a Força-Tarefa concluiu que não devemos solicitar ECG para pacientes de baixo risco cardiovascular. Eles baseiam tal recomendação também no fato de que muitos pacientes assintomáticos chegam a ser submetidos à angiotomografia de artérias coronarianas ou cateterismo de forma desnecessária após achados no ECG de repouso.

Para os pacientes de médio a alto risco cardiovascular, a Força-Tarefa concluiu que não há evidência suficiente para recomendar contra ou a favor de se acrescentar o ECG no screening e se isso se traduziria em melhor prevenção.

OUÇA NOSSO PODCAST: Como fazer uma avaliação do risco cardiovascular?

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