Dia Mundial de Combate à Osteoporose alerta para prevenção da doença

No 20 de outubro é celebrado o Dia Mundial de Combate à Osteoporose, para alertar sobre os riscos da doença principalmente nos idosos e nas mulheres.

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Dia 20 de outubro é celebrado o Dia Mundial de Combate à Osteoporose, data criada para alertar sobre os riscos da doença principalmente nos idosos e nas mulheres no período da pós-menopausa. Caracterizada pela perda da massa óssea, que causa porosidade e enfraquecimento do osso e pode acarretar em fraturas no quadril, coluna, braços e no fêmur.

Um estudo recente comprovou a eficácia do romosozumab durante 12 meses seguido de alendronato no tratamento da doença. No final de abril de 2017, a FDA aprovou o uso da injeção de abaloparatide no tratamento da osteoporose, que se mostrou eficaz na redução de 86% dos riscos de fraturas vertebrais e 43% de fraturas não vertebrais.

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Osteoporose no Brasil

Segundo dados da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), aproximadamente 200 milhões de pessoas ao redor do mundo convivem com a doença, 10 milhões no Brasil. Conforme estimativas do IBGE, serão pelo menos 18 milhões em 2020.

Além da idade avançada, os fatores de risco incluem fumo, alcoolismo, sedentarismo, deficiência de vitamina D, histórico familiar e alimentação pobre em potássio, cálcio e outras vitaminas. De acordo com dados da IOF, o brasileiro não mantém um padrão alimentar saudável no dia a dia. Por exemplo, o recomendado é o consumo de 1000 mg de cálcio por dia, mas a taxa média atual é de 505mg/dia para um indivíduo com mais de 20 anos, ou seja, praticamente a metade necessária para uma dieta equilibrada.

Mulheres e osteoporose

Segundo Claudia Brazão, coordenadora do setor de exames de osteoporose do Centro de Estudos e Pesquisas da Mulher (CEPEM), o rastreio para a osteoporose, em especial nas mulheres, deve ser realizado precocemente a fim de identificar e tratar a doença o mais rápido possível.

 “A doença costuma ser característica do envelhecimento, já que, após os 40 anos, há uma tendência de perda fisiológica da massa óssea. Nas mulheres,  essa perda se acelera nos 10 anos que cercam a menopausa, portanto, são um grupo de maior risco se comparado aos homens, para os quais os efeitos da perda de massa óssea são mais evidentes após 65 anos”, diz a médica.

Leia mais: Dia Mundial da Osteoporose: o que você precisa saber sobre os últimos estudos publicados

Segundo Brazão, a partir dos 50 anos, 30% das mulheres e 13% dos homens podem ter algum tipo de fratura por osteoporose ao longo da vida. “A prevenção da doença deve ser um objetivo durante toda a vida, pois o esqueleto serve como elemento de sustentação, mas também é o reservatório de cálcio e fósforo no organismo, que são elementos essenciais para muitos processos metabólicos”, declara a médica.

A orientação de Claudia Brazão condiz com a diretriz atualizada da U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF), que recomenda que o screening para osteoporose seja realizado, por meio da densitometria óssea, em mulheres na pós-menopausa ou com 65 anos ou mais.

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*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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