Dia Mundial do Doador de Sangue: ‘Doe sangue. Compartilhe a vida’

O Dia Mundial do Doador de Sangue é celebrado em 14 de junho. A data tem como objetivo a conscientização sobre a necessidade de sangue e seus derivados.

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Dia Mundial do Doador de Sangue é celebrado anualmente em 14 de junho. A data tem como objetivo a conscientização sobre a necessidade de sangue e seus derivados, além de ser uma forma de agradecer aos doadores pela colaboração, que pode salvar muitas vidas.

A data começou a ser comemorada em 2014, por iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). O dia escolhido é uma homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner (14 de junho de 1868 – 26 de junho de 1943), um imunologista austríaco que descobriu o fator Rh.

Sobre a doação de sangue

O sangue é uma ferramenta essencial tanto para tratamentos planejados como para intervenções urgentes. Ele ajuda os pacientes que sofrem de doenças crônicas graves, que às vezes necessitam de múltiplas transfusões, além de servir de apoio para procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. O sangue também é vital para tratar feridos durante emergências (como acidentes, desastres e conflitos armados).

Uma oferta adequada de sangue pelos serviços de saúde só pode ser assegurada por meio de doações regulares por doadores de sangue voluntários e não remunerados. No entanto, em muitos países, os serviços enfrentam o desafio de disponibilizar sangue suficiente, além de garantir sua qualidade e segurança.

No Rio de Janeiro, é frequente ouvirmos anúncios do Hemorio relativos ao baixo estoque de sangue e incentivando as pessoas a irem doar. Para manter as reservas dentro da média neste centro, são necessárias 250 bolsas por dia, de todos os tipos sanguíneos. O Hemorio abastece as principais emergências, maternidades e unidades de saúde da capital, além de enviar sangue, quando necessário, para hospitais em todo o estado.

doação de sangue

REQUISITOS BÁSICOS PARA DOAR SANGUE

– Portar documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho certificado de reservista ou carteira do conselho profissional)
– Estar bem de saúde
– Ter entre 16* e 69 anos, 11 meses e 29 dias
– Pesar no mínimo 50 Kg
– Não estar em jejum. Evitar apenas alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação

*Jovens com 16 e 17 anos podem doar com autorização dos pais e / ou responsáveis legais e um documento de identidade original desse responsável. Modelo de autorização.

LEIA TAMBÉM: Os erros e acertos na doação de órgãos

Campanha 2018

O tema da campanha deste ano é a doação de sangue como um ato de solidariedade. “Esteja presente para outra pessoa. Doe sangue. Compartilhe a vida ” é o slogan deste ano e a ideia da campanha é destacar os valores humanos fundamentais como altruísmo, respeito, empatia e gentileza  A campanha tem como objetivo destacar histórias de pessoas cujas vidas foram salvas através da doação de sangue, como forma de motivar doadores regulares de sangue a continuarem doando sangue, e motivar pessoas saudáveis ​​que nunca deram sangue para começar a fazê-lo.

Segue abaixo a emocionante história de Maria de Fátima, paciente do Hospital Universitário Antônio Pedro:

“Ola, eu sou Maria de Fátima e quero compartilhar com vocês, doadores de sangue, o que me aconteceu no início deste ano. Em janeiro, passei muito mal sentindo falta de ar, muito cansaço e mal conseguia andar. Fui ao hospital e logo me internaram pois tinha uma anemia gravíssima. Após alguns exames a equipe médica do Hospital Universitário Antônio Pedro, que muito me ajudou, diagnosticou uma anemia aplásica causada por um tumor chamado timoma, que no meu caso era benigno. Este impedia a minha medula de produzir as hemácias (glóbulos vermelhos), responsáveis pelo transporte de oxigênio e gás carbônico no sangue. Também sou portadora de lúpus eritematoso sistêmico, atualmente inativo. Precisei fazer a retirada do timoma já bem desenvolvido. Durante a cirurgia sofri uma trombose que resultou em dois coágulos na perna e um no pulmão. Estive internada por um período de sessenta e dois dias e recebi alta. Fiquei em casa um mês e novamente passei mal retornando ao hospital para internação por mais doze dias, pois a minha medula ainda não produzia as hemácias. Durante todo este período transfundi umas doze bolsas de sangue. E foi o SANGUE DOADO que me manteve viva. Hoje faço o tratamento com imunossupressores e já estou produzindo as hemácias. Sou muitíssimo grata a vocês doadores de sangue, o que me doaram é mais precioso que ouro ou pedras preciosas. Vocês me deram vida e isso não tem preço. Obrigada. Que Deus os abençoe”.

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