Dia Nacional de Combate à Sífilis alerta sobre aumento de casos da doença

Segundo o Ministério da Saúde, os casos de sífilis no Brasil aumentaram 27,9% de 2015 para 2016. A incidência de sífilis congênita cresceu 4,7%.

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O Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita é comemorado no Brasil desde o ano passado a partir da aprovação, no Plenário do Senado, da Lei nº 13.430 em março de 2017.  A nova norma estabeleceu que o terceiro sábado de outubro fosse dedicado à conscientização para os riscos da infecção. O objetivo da campanha é alertar a população para o diagnóstico e tratamento desta doença sexualmente transmissível (DST).

Leia mais: Índice de DSTs aumenta pelo quarto ano consecutivo

Apesar das campanhas de conscientização, novo casos de infecção vem aumentando no país nos último anos. Os casos mais graves envolvem gestantes, pois a DST pode ser transmitida ao feto em qualquer momento durante a gravidez, ou no parto, e há altos riscos de sequelas no bebê como má-formação, deformidades ósseas, cegueira, surdez, problemas neurológicos, morte neonatal, etc.

sífilis

Novos casos de Sífilis no Brasil

Segundo o Ministério da Saúde, os casos de sífilis no Brasil aumentaram 27,9% de 2015 para 2016. A incidência de sífilis congênita cresceu 4,7% e o índice de grávidas infectadas também teve aumento de 4,7%. Nos Estados Unidos, por exemplo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de infecções por sífilis congênita cresceu entre 2012 e 2016, o índice foi de 8,4 casos por 100 mil nascimentos de crianças vivas (em 2012) para 15,7 casos por 100 mil nascimentos de crianças vivas (em 2016); um aumento de 87%.

Tratamento e prevenção

A sífilis é uma doença de fácil tratamento, sendo mais indicado o uso de penicilina G benzatina. Porém. em casos de desabastecimento do antimicrobiano, como ocorreu no ano passado, o médico pode escolher outras opções, como a doxiciclina 100 mg via oral. Como o principal meio de transmissão da sífilis é pelo sexo, a profilaxia ideal é o uso de camisinha. No entanto, conforme dados do Ministério da Saúde, a adesão ao preservativo é ainda muito baixa, principalmente entre os jovens de 15 a 24 anos. Nesta faixa etária, quase a metade das pessoas deixa de usar a camisinha durante o ato sexual (43,4%).

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*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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