Dia Nacional de Combate ao Glaucoma: o que precisamos saber sobre a doença?
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Neste domingo, 26 de maio, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, data criada para conscientizar sobre a prevenção e o tratamento da doença. Neste artigo especial, separamos os principais itens que precisamos sabre o glaucoma.
Confira:
Glaucoma é uma neuropatia do nervo óptico, capaz de causar cegueira se não tratada;
É uma das principais causas de cegueira no mundo, sendo a principal causa de perda irreversível da visão;
O glaucoma de ângulo aberto é mais frequente nos países ocidentais enquanto no oriente é mais comum a perda de visão associada ao glaucoma de ângulo fechado;
Os fatores de risco são idade avançada, hipertensão ocular, história familiar e raça negra;
Desses fatores, o aumento da pressão intraocular é um dos principais e o único passível de prevenção;
80% dos Glaucomas não apresentam sintomas no início da doença;
Por esse motivo, em todo exame oftalmológico de rotina o Glaucoma deve ser descartado;
O glaucoma não tem cura, mas pode ser controlado com acompanhamento e tratamento adequado;
Quanto mais precoce o diagnóstico é feito, maiores as chances de se evitar perda de visão;
O glaucoma de ângulo aberto deve ser diferenciado do glaucoma de ângulo fechado, já que o tratamento de cada um tem intervenções próprias;
No glaucoma agudo de ângulo fechado o paciente pode ter quadro de dor ocular importante, com aumento súbito da pressão intraocular, hiperemia ocular e visão de halos. O quadro deve ser tratado imediatamente;
No Glaucoma de ângulo aberto existem lesões características no nervo óptico e perda de função visual, junto com um ângulo aberto;
Os pacientes com pressão intraocular elevada ou outros fatores de risco devem ser acompanhados regularmente;
No glaucoma de ângulo fechado as lesões do nervo podem ocorrer junto com um bloqueio anatômico da íris no ângulo da câmara anterior, dificultando a drenagem do humor aquoso e justificando assim um aumento da pressão intraocular;
No glaucoma de ângulo aberto a miopia elevada é um fator de risco, enquanto no ângulo fechado a hipermetropia associada à câmara mais rasa é um fator de risco;
Pacientes com glaucoma devem informar seus parentes já que existe um risco aumentado de desenvolvimento na doença em quem tem a hereditariedade positiva;
O exame oftalmológico deve incluir acuidade visual, refração, exame das pupilas, biomicroscopia, tonometria (medida da pressão), paquimetria (espessura corneana), gonioscopia (avaliação do ângulo de drenagem), fundo de olho e campo visual nos pacientes suspeitos de glaucoma;
O tratamento do glaucoma de ângulo aberto geralmente é feito com colírios hipotensores, sendo indicada cirurgia somente em casos específicos;
O diagnóstico do glaucoma de ângulo fechado requer um tratamento mais rápido clínico ou cirúrgico para evitar a perda de visão. O bloqueio pupilar é a causa mais comum, sendo necessária a iridotomia a laser;