Dor neuropática: o que o médico precisa saber

A dor neuropática, embora seja de alçada do neurologista, deve ser abordada por uma equipe multidisciplinar. Veja o que você precisa saber sobre o assunto.

A dor neuropática é a causada por lesão ou doença do sistema somatossensorial. Embora seja de alçada do neurologista, a abordagem clínica deve ser feita por uma equipe multidisciplinar. Veja tudo que você precisa saber sobre essa síndrome crônica.

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Características clínicas

As dores neuropáticas podem ser:

  • espontâneas
  • provocadas
  • contínuas (em pressão, urentes, gelada, formigamento)
  • paroxísticas (choque, agulhada)

Diagnóstico

O diagnóstico começa com a história clínica do paciente: manifestação de dor crônica em uma região correspondente a projeção de um nervo periférico, medula ou outro segmento do sistema nervoso central. Investigar a história pode ajudar a identificar doenças que causam a dor neuropática, como herpes zóster, diabetes, etc.

O exame clínico neurológico pode confirmar o diagnóstico. Fique atento para a presença de dor em um região com hipo, hiper ou parestesia. É importante avaliar o tônus muscular e os reflexos miotáticos profundos e superficiais. Exames laboratoriais confirmando lesão/doença no sistema nervoso fecham o diagnóstico.

Veja também: ‘Dor crônica e ansiedade: novas evidências e tratamento’

Tratamento

O tratamento pode ser farmacológico, não farmacológico ou intervencionista:

– farmacológico: em geral, os antidepressivos tricíclicos são indicados como primeira opção, seguidos pelos ligantes de subunidade bg de canais de cálcio (gabapentina, pregabalina), duloxetina e outros inibidores da recepção de seratonina e noradrenalina. Como última opção, os opioides.

– não farmacológico (deve ser indicado como complementar): fisioterapia, acupuntura, meditação e outras abordagens psicológicas.

– intervencionista (deve ser considerado como a última opção, caso os tratamentos anteriores não forem bem sucedidos): nas dores neuropáticas de cicatrizes, nevralgias dos ramos terminais do nervo trigêmeo, cefaleia cervicogênica e nas neuralgias dos nervos occipitais, os bloqueios periféricos devem ser feitos pelos neurologistas como tratamento de primeira linha. Outra opção para dores superficiais originadas até no máximo 5 mm da pele é a aplicação de patch de lidocaína 5%.

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