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A nova infecção pelo coronavírus (Covid-19) vem alterando a dinâmica da assistência a pacientes pelas suas características epidemiológicas. Com alta transmissibilidade, a doença forçou no mundo inteiro medidas de isolamento social, de modo a reduzir o seu contágio. Nesse sentido, orientações técnicas por parte do Ministério da Saúde e de conselhos profissionais passam a respaldar e autorizar, temporariamente, a telemedicina: consultas à distância, seja por telefone, seja por vídeo.
Esse tipo de atendimento é recomendado para grande parte dos casos de Covid-19, uma vez que a maioria dos pacientes com essa doença apresenta-se com sintomas leves e autolimitados. Permite-se, portanto, que o paciente seja atendido sem sair de casa, reduzindo assim a circulação do vírus.
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Muitos dados da anamnese, e até alguns do exame físico, podem ser colhidos com bom grau de confiabilidade em consultas à distância. No entanto, um dos principais sintomas característicos da doença que podem indicar gravidade, a “falta de ar”, pode ser consideravelmente subjetivo. Pacientes podem referir essa queixa quando sentem desde um discreto cansaço até uma dispneia a médios ou pequenos esforços.
Assim, para que a consulta à distância possa cumprir com o objetivo de diferenciar casos leves de casos graves, como seria possível avaliar a queixa de falta de ar de maneira confiável?
Ainda não há testes validados para a avaliação à distância da falta de ar aguda em um ambiente de atenção primária. Contudo, uma pesquisa rápida com 50 clínicos do Reino Unido que realizaram regularmente atendimentos por telefone chegou a consenso sobre algumas orientações:
Como se trata de um possível sinal de gravidade, a queixa de falta de ar nunca deve ser negligenciada. Se não há segurança para a sua caracterização, uma avaliação presencial é indicada, podendo ser via visita domiciliar, no caso de atendimentos no nível de Atenção Primária à Saúde.
Para mais informações a respeito de atendimentos à distância de casos de Covid-19, você pode conferir o conteúdo completo de Atendimento Remoto de Covid-19 no Whitebook.
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