Highlights do ENDO 2022 [podcast]

Neste episódio, trouxemos revisões de assuntos relevantes e controversos dentro da endocrinologia que foram discutidos no ENDO 2022.

O ENDO 2022, congresso da Endocrine Society (sociedade americana de endocrinologia) aconteceu entre os dias 11 e 14/06 em Atlanta, nos EUA, em esquema híbrido, e a PEBMED fez a cobertura completa. Esse é um dos congressos mais importantes em endocrinologia geral e é uma oportunidade para atualização e discussão de temas importantes, como tireoide, adrenais e hipertensão endócrina, hipogonadismo, saúde e metabolismo ósseo, dentre outros tópicos importantes.

No episódio de hoje, trouxemos revisões de assuntos relevantes e controversos dentro da endocrinologia, baseados em evidência, que podem ser úteis e gerar mudanças na prática clínica.

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ENDO 2022

Assuntos comentados no Podcast:

Hiperaldosteronismo primário – o “silent killer”

O hiperaldosteronismo primário (HAP) é uma doença considerada rara, mas muito porque é subdiagnosticada. Estima-se que sua real prevalência dentre todos os hipertensos possa ser de até 14%, sendo que o hiperaldosteronismo aumenta o risco cardiovascular de forma independente dos níveis pressóricos, já que a aldosterona tem um papel direto em vasos e no miocárdio. Avaliar de forma cuidadosa e pensar neste diagnóstico é fundamental para evitar complicações cardiovasculares.

Consequências a longo prazo do tratamento do hipertireoidismo

É sabido que o tratamento medicamentoso da doença de Graves é preferido pelos pacientes, pode evitar exposição à radiação ionizante do radioiodo e evitar riscos relacionados a uma tireoidectomia total, além de ser uma forma mais adequada de tratamento na presença de oftalmopatia. No entanto, existe uma alta taxa de recorrência e não-remissão quando mantidos por 12 a 18 meses de uso de antitireoidianos. Existem dados a longo prazo com esse tratamento – as respostas parecem ser melhores, com baixo risco de efeitos colaterais significativos.

Hipotireoidismo: tratar com levotiroxina é suficiente?

É frequente que pacientes com hipotireoidismo, mesmo com TSH em níveis adequados, ainda apresentem sintomas como cansaço, dificuldade para manutenção do peso e concentração. Mas afinal, existe uma justificativa fisiopatológica? Dar T3 para esses pacientes pode ajudar no controle desses sintomas?

Denosumab na osteoporose

O Denosumab é um anticorpo anti RankL, capaz de gerar um ganho progressivo em massa óssea ao longo do seu tratamento. O problema é que só existem dados de segurança por até dez anos de uso e, após sua suspensão, existe uma perda de massa óssea que pode gerar maior risco de fratura, sobretudo em pacientes de alto risco, onde há inclusive risco de múltiplas fraturas vertebrais. Considerando que é uma boa opção de tratamento enquanto seu uso vigente, o que fazer quando parar essa medicação?

Hipogonadismo: quem de fato precisa repor testosterona?

Por fim, a palestra do Dr. Jayasena trouxe alguns hot topics na avaliação de pacientes com suspeita de hipogonadismo. O primeiro ponto é que sintomas inespecíficos como fadiga, indisposição e baixa massa muscular nunca devem de forma isolada justificar a reposição hormonal, uma vez que são maus preditores de resposta clínica. Falamos sobre quais sintomas são os mais específicos, quais cuidados tomar no diagnóstico e tratamento dessa condição.

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