ESC 2019: na fibrilação atrial, cardioverta com dose máxima!

FA necessita de doses maiores de energia na cardioversão. Em geral, recomendam-se 50J em flutter, 100J em taquicardias ventriculares e 120-150J bifásicos.

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A cardioversão é indicada na fibrilação atrial (FA) em dois cenários: na urgência, para pacientes instáveis, e eletivamente, quando o ecocardiograma transesofágico não tem trombos e a estratégia escolhida é “controle do ritmo”. Ela sempre deve ser realizada com o modo “sincronizar” ligado.

Já é sabido que a FA necessita de doses maiores de energia na cardioversão. Em geral, recomendam-se 50J em flutter, 100J em taquicardias ventriculares e 120-150J bifásicos na FA. Mas um estudo publicado agora congresso da European Society of Cardiology (ESC) 2019 mostra que doses maiores são mais eficazes.

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esc 2019

Cardioversão na FA

No estudo, 276 pacientes com FA foram randomizados para dois tipos de choque: 360J (até três choques) versus 125-150-200J, sempre com corrente bifásica. A população tinha idade média 68 anos, 70% eram homens e 30% tinham FA há mais de um ano. O resultado mostrou maior eficácia na reversão na estratégia com 360J: 88 versus 66%. E não houve maiores efeitos adversos: dor, eritema cutâneo e aumento de troponina.

O ideal é que esses achados sejam confirmados em outro estudo, mas já podemos considerar o uso da maior energia bifásica do seu aparelho ao cardioverter uma FA.

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