ESC 2019: sangramento com DAPT pode ser por neoplasia oculta

Um dos maiores receios da dupla anti-agregação plaquetária (DAPT) é o risco de sangramento. Os eventos do trato digestivo e urinário são os mais comuns.

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Um dos maiores receios da dupla anti-agregação plaquetária (DAPT) é o risco de sangramento. Apesar do AVC hemorrágico ser o sangramento com maior letalidade, os eventos do trato digestivo e urinário são bem mais comuns. Uma pesquisa publicada como pôster no congresso da European Society of Cardiology (ESC) 2019 mostrou que em cerca de 10% desses pacientes há uma neoplasia associada. Por isso, os autores defendem que todo paciente com sangramento por DAPT no primeiro ano de uma síndrome coronariana aguda deve fazer rastreamento para neoplasias mais comuns, com destaque para tubo digestivo e sistema urinário.

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Sangramento com DAPT e neoplasia

O estudo espanhol recrutou 3.644 pacientes com DAPT após uma síndrome coronariana aguda. Destes, 82% usaram clopidogrel com AAS e 11% ticagrelor com AAS; 33% tiveram sangramento, em média 4 meses após o início do tratamento, e 6% diagnosticaram câncer, sendo os mais comuns genitourinários (52%) e gastrointestinais (20%).

Até que novas evidências surjam, sempre que um paciente com DAPT tiver sangramento, fique atento se não há uma neoplasia oculta!

Referência:

  • European Society of Cardiology (ESC) Congress 2019. Poster 370. Presented August 31, 2019.

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