Espironolactona versus clonidina no tratamento da hipertensão resistente

Em novo artigo da revista Hypertension, pesquisadores compararam a espironolactona versus a clonidina como a quarta droga de escolha em pacientes com hipertensão resistente.

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Em novo artigo da revista Hypertension, pesquisadores compararam a espironolactona versus a clonidina como a quarta droga de escolha em pacientes com hipertensão resistente.

Para esse estudo multicêntrico randomizado, indivíduos com hipertensão resistente foram randomizados para um tratamento adicional de 12 semanas com espironolactona (12,5-50 mg QD) ou clonidina (0,1 a 0,3 mg duas vezes ao dia). O desfecho primário foi o controle da pressão arterial; os secundários incluiu a redução absoluta da PA.

Entre os 1.597 participantes do estudo, 11,7% (187 pacientes) preencheram os critérios de hipertensão resistente. O grupo espironolactona (n = 95) e o grupo clonidina (n = 92) apresentaram taxas semelhantes de atingir o desfecho primário (20,5% versus 20,8%, respectivamente; risco relativo 1,01 [0,55 a 1,88]; p = 1,00).

Na análise do desfecho secundário, a espironolactona promoveu uma redução maior na PA sistólica e diastólica em 24 horas e na PA diastólica ambulatorial diurna. A análise por protocolo (limitada a pacientes com adesão de ≥ 80% ao tratamento com espironolactona / clonidina) mostrou resultados semelhantes em relação ao desfecho primário.

Pelos achados, os pesquisadores concluíram que a clonidina não foi superior à espironolactona em pacientes com hipertensão resistente, mas o controle total da PA foi menor (≈21%). Considerando-se posologia mais fácil e maior diminuição nos desfechos secundários, a espironolactona é preferível como a quarta terapia medicamentosa.

Especial hipertensão: quando a investigação deve ir além do trivial

Referências:

  • Krieger EM et al. Spironolactone versus clonidine as a fourth-drug therapy for resistant hypertension: The ReHOT randomized study (Resistant Hypertension Optimal Treatment). Hypertension 2018 Apr; 71:681 || https://doi.org/10.1161/HYPERTENSIONAHA.117.10662

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