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A vaginose bacteriana não é uma infecção vaginal propriamente dita. Ela representa sim um desequilíbrio no microambiente vaginal com crescimento exacerbado da Gardnerella vaginallis levando a sintomas desagradáveis para a mulher como presença de leucorreia, odor desconfortável, além de poder ser fator de prematuridade por poder levar a trabalho de parto prematuro e amniorrexe prematura. Na ginecologia seu desenvolvimento é capaz de causar infecções repetidas e ser fator de infertilidade.
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Hoje temos aproximadamente 21 milhões de mulheres nos EUA passando por esse quadro anualmente. A vaginose bacteriana representa a causa mais comum de vaginite no mundo. Infelizmente mais de 50% das mulheres tratadas apresentam recidiva dentro de um ano.
No dia 7 de dezembro passado o Laboratório Daré (San Diego, CA) anunciou a aprovação pelo FDA do uso de XACIATO® (fosfato de clindamicina) para tratamento de vaginose bacteriana em formato gel para uso em dose única vaginal em moças a partir de 12 anos de idade.
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No Brasil, enquanto não chega esse novo medicamento, podemos contar apenas com os cremes vaginais com fosfato de clindamicina com tempo de três a sete dias de tratamento.
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